Na frase «A Ana pousou o livro em cima da secretária», «em cima da secretária» é complemento oblíquo ou modificador.
Obrigada pela atenção.
Em bioquímica, é muito comum a expressão em inglês «Y expressing cells» (sendo Y um exemplo), que em português é traduzida para «células que expressam Y». Esta tradução é muito limitada, pois transmite a ideia de uma condição transitória e não de uma característica das células.
Por exemplo, no tempo passado teríamos de usar «as células que expressavam Y foram lavadas com…», dando ideia que era uma consequência do teste. Por outro lado, «células expressando …» também não soa natural.
O mais fácil seria usar «células expressoras», estando o termo expressor em dicionários brasileiros. Porque não podemos adotar o mesmo termo?
Obrigada.
Na frase «O sujeito lírico dirige-se à natureza.», quais as funções sintáticas de:
a) «lírico»? (modificador do nome restritivo ou complemento do nome?)
b) «à natureza»? (complemento indireto ou complemento oblíquo?)
Obrigada.
Qual é a transitividade do verbo pugnar? Na elaboração de uma frase é correto dizer: «Pugnou pelo indeferimento» ou «Pugnou o indeferimento»?
«A disposição dos móveis, os enfeites de cristal, as estatuetas de bronze, tudo isso e o mais que não me ficou na memória, cumpria bem a finalidade de dar requinte à peça.»[1]
No período acima, poderia o verbo cumprir fazer a concordância canônica no plural (já que há claramente dois núcleos de sujeito: «tudo isso e o mais...»)?
Qual regra que se aplica no caso de concordância no singular?
Obrigado.
[1 N.E. – A pedido do consulente, a pontuação da frase foi ligeiramente alterada. Na versão inicial, apresentava-se uma vírgula antes de «cumpria». A resposta tem em conta a versão sem vírgula, mas segue-se-lhe uma nota de comentário à nova frase.]
Gostaria de saber se a concordância verbal do verbo fazer, na terceira pessoa do singular, no impessoal, se utiliza para referir estados atmosféricos (ex. «Faz calor»), ou se apenas se utiliza para referir o tempo decorrido (Ex. «Faz dez anos»), tendo em conta as regras do português europeu e a diferença com o português do Brasil.
Obrigada.
«A advertência é própria para deixá-lo ciente do que se trata aqui, nestas páginas minguadas: um fugidio colóquio entre duas almas femininas – simples, corriqueiro e brando –, mas cujas consequências se supõe graves e irrecorríveis.»
Na frase acima o verbo supor está bem no singular?
Antecipadamente agradeço.
Tenho uma pergunta em relação ao uso do particípio passado, quando este funciona como modificador da frase, por exemplo:
(0) Atropelada pelo carro, aquela mulher caiu ao chão.
A minha pergunta é se as seguintes 2 frases são ambas corretas ou não e porquê?
(1) Chegados a casa, os colegas começaram a ajudar a Ana a preparar a festa.
(2) Chegada a casa, os colegas começaram a ajudar a Ana a preparar a festa.
No caso de a frase (2) não estar correta, é porque o particípio passado do verbo ‘chegar’ só se pode modificar o sujeito da frase principal, neste caso, ‘os colegas’? Então, porque é que a outra frase (3) está correta?
(3) Conferidos por duas pessoas, não deve haver mais erros nos dados.
Na frase (3), ‘conferido’ modifica ‘os dados’ que não funcionam como sujeito na frase principal.
Aguardo pela resposta e agradeço imenso!
Gostaria de saber se humildar ainda existe. Caso exista, qual o seu contexto [de uso]?
Obrigada.
Minha dúvida é sobre a regência do verbo julgar.
Trato comumente com questões de vestibular e, uma vez por outra, deparo-me com frequência com construções do tipo «julgue as afirmativas COMO verdadeiras ou falsas» e «julgue as afirmativas EM verdadeiras ou falsas». Qual está correta?
Como classifico as informações depois do como e do em? Trata-se de um predicativo do complemento direto nesse tipo de informação?
Os meus parabéns pela vossa excelente contribuição.
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