Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
Júnior Lima Dias Estudante Brumado - BA, Brasil 2K

É correto «Vamos imaginar que queremos achar...», ou «Vamos imaginar que queiramos achar...»?

Grato!

Luís Jervell Administrador de empresas Porto, Portugal 3K

Está correto "reendoutrinar" (cf. re-indoctrinate)?

«A intenção de se introduzirem e re-endoutrinarem os fiéis com princípios anti-Igreja.»

Maria Mestre Professora Santiago do Cacém, Portugal 6K

Quando procedia à análise da frase «naqueles dias, o pó espalhou-se pelas ruas», tive dúvidas relativamente à função sintática desempenhada pelo segmento «pelas ruas». Hesitei entre o complemento oblíquo e o modificador, sem conseguir chegar a uma conclusão.

Obrigada pela atenção e parabéns pelo trabalho desenvolvido.

Lucas Kenji Moori estudante Porto Alegre, Brasil 11K

Está certo dizer «trar-mo-se-á» (i.é. «haver-se-á de trazê-lo até mim»)?

Ou seria «trar-se-mo-á»?

Cláudia Santos Portugal 7K

Gostaria de saber como classificar a função sintática do segmento «ao sentimento» na expressão «Camilo cedeu ao sentimento». Consideramos que se trata de um complemento oblíquo ou indireto?

Muito obrigada.

André Duarte Investigador Coimbra, Portugal 3K

Em certas zonas do país usa-se em linguagem corrente expressões como «esqueceu-se-me», ou «fugiu-se-me», como por exemplo: «Esqueceu-se-me de comprar pão», em vez de «Esqueci-me de comprar pão». Em que conjugação / outra classificação gramatical é que estas formas se inserem, se nalguma?

Penso que uma conjugação reflexa seria  «Esqueci-me, esqueceste-te, esqueceu-se, ...». Se assim é, qual é a função do me no exemplo acima?

Obrigado!

Marisa Costa Empregada de balcão Loures, Portugal 1K

Gostaria saber se a expressão «pague-se do café» não devia ser, ates, «receba do café». Faz-me confusão, por [o segundo uso] me parecer mais lógico e correto.

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 4K

N[um] enunciado como «Agora ele tem vivido em Coimbra», podemos apreciar o valor aspetual iterativo ou imperfetivo?

Já li, nas vossas respostas, que os dois valores básicos são o perfetivo e o imperfetivo e que os outros – habital, iterativo e genérico são situações –, mas cada manual e cada gramática dão a sua explicação e os seus exemplos para configurar os vários valores aspetuais (que são sempre os mais flagrantes) e não consigo encontrar um consenso.

Assim sendo, os enunciados construídos com complexos verbais como «tens vivido» ou até no pretérito «tinhas feito» configuram sempre o mesmo valor aspetual ou depende do contexto específico de cada frase?

Grata,

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 2K

Na frase «Oxalá que eles pudessem dizer mais qualquer coisa», configura-se uma modalidade apreciativa? Oxalá, que exprime desejo, pode ser tido como um juízo de valor?

E, dado que o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do conjuntivo, não podemos também considerar válida a presença da modalidade epistémica com valor de probabilidade?

Grata.

Maria Sousa Professora Porto, Portugal 1K

Na frase, «as conversas giram sempre sobre essa palavra: férias», pode considerar-se uma metáfora, ou é, simplesmente, um significado que a própria palavra assume?

Temos sempre de ver, apenas, o sentido mais literal das palavras, caso contrário temos de assumir sempre um uso metafórico?

Muito obrigada pelo esclarecimento.