Na frase «Esse é o livro mais lido de sempre», a expressão «de sempre» é um deítico temporal?
Agradeço a orientação.
Devemos escrever «Ele virou as costas e saiu» ou «Ele virou costas e saiu»?
Já encontrei uma indicação sintética de que deveria ser «virar costas», o que também me parece soar melhor (não estamos, na verdade, a virar as costas ao contrário!); mas é tão comum ver «virar as costas» que pergunto se a expressão está correta.
Muito obrigado.
Deambulando no Dicionário Houaiss (2009), deparei com a fraseologia «ser burro de Vicente» com acepção de «ir de mal a pior».
Por acaso, vocês saberiam dizer alguma coisa de sua etimologia ou motivação idiomática?
[Sobre a expressão «boca do metro»] tenho uma dúvida: é «boca do metro» ou «entrada do metro»?
Acho que a segunda opção é correta, mas também tenho encontrado a primeira opção na Internet. Qual é a correta?
Uma dúvida que me persegue há algum tempo: «ver ao vivo» deve ser dito só para se referir a pessoas ou pode se referir a coisas também?
Fui comprar um abajur agora e nos comentários sobre o produto alguém escreveu que «ao vivo o abajur é ainda mais bonito». Está correto esse «ao vivo» se referindo a objetos?
Aguardo ansiosa esse esclarecimento e já agradeço a atenção.
[A minha dúvida] é se devo preservar uma simetria nas locuções «ao passo que» e «à medida que» com a preposição a.
Por um lado, penso na simetria que vejo nas locuções com em. Quero dizer com isso que o em aparece duas vezes – frases como «No lugar em que estou, sinto-me bem», na qual acredito que a palavra em não pode ser omitida. Por outro lado, penso se existe no caso específico de locuções semelhantes com a uma preferência pelo que considero análogo à omissão do em no exemplo anterior.
Seria ilógico dizer «Ele é feio, ao passo a que ela é lindíssima», em vez de «Ele é feio, ao passo que ela é lindíssima»? Ou dizer «À medida à qual fui explorando, tudo se me foi revelando», em vez de «À medida que fui explorando, tudo se me foi revelando»? Será que devo trazer a lógica dessas duas locuções anteriores para casos que não são locuções clássicas da língua?
Para mim, o mais lógico seria escrever «À velocidade a que nos movemos, não há tempo para reagir», mas será que a frase deve ser simplificada para «À velocidade que nos movemos, não há tempo para reagir»? Para mim, parece razoável reservar a construção que omite o segundo a para frases com verbos transitivos diretos, como «À velocidade que escolhemos para viajar, não há tempo para reagir».
Sei que a expressão habitual é «estou a caminho», mas eu tenho o hábito de dizer «vou a caminho».
É correcto dizer-se «vou a caminho» (de um lugar)?
Exemplo: «Vou a caminho do trabalho»
Desde já obrigada pela atenção.
Durante muito tempo ouvi a expressão «Siga para Vigo!». Há uns anos comecei a ouvir «Siga para bingo!».
Sempre supus que a primeira teria uma raiz histórica, mas a verdade é que a segunda tem uma origem bem determinada.
Qual é a correcta?
Retorno à consulta feita por mim e respondida em 13/02/2019, para saber qual seria a melhor escolha para a pontuação para o final da frase «Com que então, o maroto do tio Jonas enviava aquele montão de inutilidades sem ao menos apreciá-las completamente(!?)»
Ponto de interrogação ou de exclamação?
Obrigado mais uma vez.
«Com que, então, o maroto do tio Jonas enviava aquele montão de inutilidades sem ao menos apreciá-las completamente!?»
Gostaria de saber se está correta a frase acima, em especial quanto à pontuação e à expressão «com que então».
Obrigado.
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