A expressão «ter/dar pelos ombros»
Qual é o mais correto?
a) tinha um cabelo que lhe chegava aos seus ombros.
b) tinha um cabelo na altura dos seus ombros.
O nome mastragança
Qual o significado da palavra mastragança?
A partícula de exclusão senão
Observem a frase:
«Não fazia coisa alguma SENÃO CRITICAR.»
A oração em caixa alta é uma adversativa? Se for, o senão não deveria estar virgulado?
Desde já agradeço a enorme atenção dos Senhores!
A grafia de musculoinvasivo
A minha dúvida prende-se com a escrita correta da palavra "músculo-invasivo", tendo em consideração o novo acordo ortográfico.
Já pesquisei em várias fontes e a forma mais consensual parece-me ser "músculo-invasivo", contudo, com o novo acordo, não deveria ficar "musculoinvasivo"? Ou "músculoinvasivo"? (se bem que esta última me parece menos provável).
Agradecia muito esclarecimento da parte de alguém que, de facto, consiga identificar a grafia correta desta palavra.
Apóstrofo e preposição de
É correto contrair a preposição de com palavras começadas por vogal? Em textos anteriores à reforma ortográfica de 1911, é comum ver contrações como "d'imaginação" ou "d'enthusiasmo".
Ainda são aceites nos dias de hoje?
«Tanto...como...» e os clíticos
Com a locução coordenativa correlativa «tanto...como...» dá-se a próclise ou a ênclise do pronome?
Exemplos:
a) «Tanto ele como ela se mantiveram calados.»
b) «Tanto ele como ela mantiveram-se calados.»
Nesta situação, qual a frase correta?
Obrigado pela vossa colaboração.
Linguagem neutra, estilo, morfologia
Notabiliza-se, dia após dia – especialmente, na esfera universitária de grande visibilidade –, a ascensão daquilo a que chamam "linguagem neutra": vê-se, ora hebdomadariamente, ora cotidianamente, publicações de universidades fazendo uso da linguagem dita neutra, sem mencionar as entidades políticas que, também, o fazem.
A meu humilde ver, o ver de alguém que prepara bebidas e que ama sua língua pátria; essa implementação – quase discricionária – que me tem sido apresentada, não só através da tela da televisão e do telefone celular; mas, também, através dos clientes que se sentam ao outro lado do balcão; possui – também – a aparência de uma medida que não traz, em seu imo, o intuito de ser uma linguagem não excludente, visto que seu uso se tem espalhado às custas de apelos morais de seus entusiastas: apelos estes que compungem aqueles que não aquiescem a seu uso.
Indago, portanto, aos senhores: a implementação da linguagem neutra é, realmente, necessária?
É o caminho natural– per viam naturalem – que se seguirá rumo à evolução de nossa língua? Ou é reflexo da deterioração do uso de nosso idioma, que passou por séculos de evolução até chegar à sua fisionomia atual em que a neutralidade se faz presente — ao menos no que concerne aos pronomes, e ao que meu saber me limita — na forma masculina.
Agradeço, de antemão aos senhores deste sítio pelo posicionamento seriíssimo com que têm atuado ante as mais diversas questões que lhes tem sido apresentadas.
Os vocativos «Senhores e Senhoras» e «Senhoras e Senhores»
Como se diz?
«Senhores e senhoras»
ou
«Senhores»?
A grafia de «bem comum»
Como se deve grafar o termo «bem comum» ou «bem-comum»? Com ou sem hífen?
O dicionário Priberam inclui (talvez recentemente) uma entrada com o nome hifenizado («bem-comum»), advertindo que a definição da palavra estará disponível em breve.
Concordância negativa: «se não queres que ninguém saiba»
Bem haja o Ciberdúvidas, e bem hajam os seus colaboradores pelo importante veículo que são em prol do correto uso da nossa língua.
Muito agradeço o vosso esclarecimento sobre o seguinte:
Atentas as expressões, frequentes:
A. «Se não queres que ninguém saiba, não o faças nem o digas.»
B. «Se queres que ninguém saiba, não o faças nem o digas.»
Que as duas expressões são convergentes, acho que sim, que são. Mas serão ambas corretas ou só uma em prejuízo da outra? E no último caso, qual delas?
A resposta poderá ser a sacramental (que penso ser a A.), mas a dúvida subsiste.
Agradeço o vosso douto comentário.
