«Embora não trate especificamente da violência contra as mulheres, o texto remete para casos de estupro e agressão física, dos quais elas são as maiores vítimas.»
Na frase acima, o vocábulo trate é um verbo transitivo indireto. Porquê?
Tenho ouvido e lido cada vez mais a expressão o porquê, que sempre achei estar errada, por se estar a pôr um artigo definido num advérbio interrogativo. No entanto, soube recentemente que se começa a defender o uso de porquê como substantivo, justificando o artigo. Isto é mesmo assim? É possível usar advérbios interrogativos como substantivos? Posso passar a dizer o onde ou o quando ou o como ou, claro, o porquê?
Muito grato pela atenção e muitos parabéns por esta plataforma e pelo excelente trabalho desenvolvido.
Aprendi na aula que o pois é conclusivo somente quando estiver após o verbo da segunda oração. Fazendo exercícios, entretanto, percebi que bastava o pois após o primeiro verbo para que fosse classificado como conclusivo. Qual é a regra exata?
Exemplos:
1) «Ela estudava muito, pois desejava ser aprovada.»
2) «Ela estudava muito, desejava, pois, ser aprovada.»
Desde já, muito obrigada!
A expressão «Ah, tá!» é uma locução interjetiva ou são duas interjeições separadas?
Obrigado mais uma vez.
Gostaria de saber como se chama uma loja só de cocktails, em português europeu. Coctelaria, coquetelaria?
Muito obrigada!
Na seguinte enunciado «Florestas devastadas, solo, ar e água contaminados, fauna em extinção - tudo faz crer o fim, futuros desertos», em futuros desertos, poderia haver dupla interpretação, isto é, futuro poderia ser adjetivo do substantivo deserto = deserto que há de vir; porém, poderíamos pensar no futuro que será despovoado, desabitado. Mesmo pelo contexto, poderíamos pensar que o futuro será desértico ou o deserto será vindouro. Estaria correto o pensamento?
Na frase «Há quinze anos que escrevo livros apenas sobre esse abraço.», qual a classe e a subclasse de «que»?
Grata pela atenção.
Em primeiro lugar, deixem-me agradecer o quanto a vossa ajuda é preciosa para todos (alunos e professores). Agora, gostaria que me ajudassem a esclarecer uma dúvida. Na frase «Mas hoje, vendo que o que sou é nada», a palavra «nada» é um pronome indefinido ou um substantivo? Como explicar a diferença entre ambos?
Obrigada.
Na frase «Ele levantou-se o mais cedo possível.», a que classe e subclasse de palavras pertence o elemento "o"?
Grata pela vossa atenção.
Na imprensa escrita e, sobretudo, nas redes sociais, cada vez mais vemos as expressões “eh, pá”, “oh, pá”/”ó pá” escritas numa só palavra: “epá”, “opá” e até “épa” e “ópa”, quando não com dois acentos.
Terá isto alguma razão? Será um modismo, ignorância ou estas palavras existem mesmo? É que hoje li, no Observador, datado de 14.5.2017, o seguinte:
«Luiz Pacheco recorda-se desse dia, 1 de Maio de 1962:
"Era um 1.º de Maio. Havia uma manifestação muito grande em Lisboa… havia greve, talvez… opá houve mortos e tudo, houve polícias que foram parar dentro do Lago do Rossio (…)"».
Tentei procurar se o Ciberdúvidas já tinha publicado algo sobre isto, mas nada encontrei.
Muito obrigado.
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