Muito bom ter este oásis em que sábios, em sua plêiade, respondem a questões de português. Parabéns! Hoje, para economizar e-mail, tenho três perguntinhas básicas:
1 – Em «Será muito bom se você passar na prova», o se é integrante, ou condicional? Por quê?
2 – Em que casos o se não pode vir antes de infinitivo? Por quê?
3 – Em «Não é bom se dizer ao chefe a verdade», o se é integrante, ou apassivador? Por quê?
Muito grato!
Num teste feito pela minha professora de Português, tinha de analisar morfologicamente a frase "A publicidade... (não me lembro)... e cria muitos empregos." Ao chegar à palavra "muitos", pensei "Isto é um advérbio. Não, espera, os advérbios são invariáveis. Isto deve ser outra coisa." Não me lembrei logo do que seria. Na altura da entrega e correção, percebi: seria um determinante indefinido, mas a professora corrigiu como sendo advérbio, opção que pus logo de parte. Depois de lhe fazer esta observação, ela argumentou, dizendo que nem todos os advérbios têm de ser invariáveis. E explicou ainda que estas regras gerais podiam ser quebradas, dando outro exemplo: nem todas as palavras com o sufixo -íssimo são adjetivos, como no caso de muitíssimo. Já não lhe consegui dizer a que classe de palavras eu achava que podia pertencer essa palavra.
Já vi noutra pergunta semelhante que responderam dizendo que muito(s)/a(s), nesse caso (... muita saúde...), seria um pronome indefinido. (Até porque os advérbios costumam anteceder os adjetivos. Os nomes costumam ser precedidos por determinantes.) Sabia do indefinido, mas discordo do pronome, porque são os determinantes que antecedem um nome, não os pronomes. Gostaria que me esclarecessem esta questão, além de confirmarem se não é mesmo um advérbio.
Quanto ao muitíssimo, também estou curioso. Desconfio que seja um advérbio, porque a sua raiz também o é. Não posso deixar também de me lembrar de uma palavra muito usada pela minha professora de Geografia: coisíssima. Faz sentido existir. É o quê? Desconfio de um substantivo, mas também não sei.
Gostaria de saber como classificar estas palavras (pesadinho e pesadão) quanto ao grau, dado que ambas são adjetivos e os graus diminutivo e aumentativo são normalmente atribuídos aos Nomes.
Qual a frase correta?
«Sem sinais e sintomas cardíacos.»
«Sem sinais ou sintomas cardíacos.»
«Sem sinais e/ou sintomas cardíacos.»
Gostaria de saber se, na frase «A Fada Rainha, com um manto de luz preso por uma estrela, sentou-se no seu trono de cristal», a palavra preso é um verbo (particípio passado de prender).
Relativamente à palavra cabeçudo, classificam-na apenas como adjetivo, ou também consideram um nome (substantivo) comum?
Estas dúvidas têm surgido e dando algum alarido na escola.
Gostava de saber como se classifica a palavra além-mar, quanto ao seu processo de formação.
Na expressão «corpo humano», qual a classe morfológica da palavra humano?
Qual é a análise morfossintática da frase: «A doutora Isabel viajou a trabalho»?
Fico em dúvida sobre a classificação tanto sintática quanto morfológica das palavras «doutora» e «Isabel».
Como se classificam, morfologicamente, as seguintes palavras: felicidade, certamente, afeto, paternal, todas, algum, felizmente, eles, leram, muito, bem.
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