Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.
Governo admite recuar nos novos termos gramaticais

O Ministério da Educação promete tomar uma "decisão final e definitiva" sobre o futuro da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS) quando terminar o actual ano lectivo, não excluindo para já "qualquer cenário", desde a generalização dos novos termos gramaticais ao seu abandono ou reconversão total.

 

O Monstro está entre nós

Tinha decidido passar ao largo da TLEBS, o Monstro criado no Ministério da Educação para obrigar os nossos filhos a odiar a língua e a literatura. Que podia uma pequena crónica contra tão medonho Golias? Mas vi num "site" do Ministério o que o Bicho fez a uma indefesa estrofe de "Os Lusíadas", a quem chama (pobre estrofe!) "corpo linguístico ambíguo", e achei de mais. Já se sabia, desde "A Lição",...

Escreve João Costa, e a propósito do [primeiro] artigo de Helena Matos: «Contudo, como a referência ao regulamento de concursos televisivos mostra, Helena Matos confunde, de novo, programas, manuais e textos de opinião». Não sei se Helena Matos folheou atentamente os novos programas e os manuais, mas eu fi-lo, e é com conhecimento de causa que continuarei a a...

Num site do Ministério da Educação, pode encontrar-se a TLEBS [Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário] aplicada à análise de uma estrofe de Os Lusíadas (II, 12), destinada aos alunos do 9.º ano e qualificada como «corpo linguístico ambíguo». O facto de o ministério ter acolhido o trabalho feito numa escola básica na sua página da rede fala por si.

 

      Ao longo da semana foi o PÚBLICO dando a conhecer diversas cartas dirigidas ao director deste jornal a propósito da crónica que dediquei à Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS).      

Podemos discutir interminavelmente as vantagens e desvantagens da nova terminologia. Pessoalmente considero-a confusa, desadequada e prolixa. Pode objectar-se que a terminologia substituída pela TLEBS também padecia dos me...

A Comunicação Social tem vindo a divulgar com insistência a questão da terminologia linguística. Julgo que a explosão de artigos sobre a TLEBS não vale tanto pelo que neles é afirmado mas sim pelo tom exaltado com que se apresentam os argumentos e pelo que o seu conteúdo indicia.

Achei muita graça a este segundo artigo do Dr. Vasco Graça Moura, publicado no DN do dia 15. Ele confirma o que já designei em anterior artigo por «visão catastrofista».

Apresenta neste texto argumentos, de carácter mais prático, que evidenciam os efeitos maléficos da TLEBS no quotidiano dos portugueses e não só. Saindo do plano científico «(não interessa se discutível ou indiscutível)», o Dr. V. G. M. centra-se nas implicações de ordem prática que decorrem da aplicação da TLEBS.

No momento em que, FINALMENTE!, a Nova Terminologia para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS) parece despertar um interesse alargado, o Ciberdúvidas, que foi, durante todo o ano lectivo de 2005-2006, o espaço de discussão do documento através da resposta a todos quantos nos escreveram nesse sentido, talvez valha a pena ensaiar uma síntese das inovações que a TLEBS integra.
Salienta-se, desde logo, a sua estrutura, dividida em quatro domínios.

Nos últimos meses de 2006 ficou amplamente demonstrado que a TLEBS [Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário] é um crime contra a língua portuguesa e contra o ensino e a aprendizagem dela. Fala-se muito da estratégia de Lisboa, da formação e da melhoria das qualificações dos estudantes portugueses, com vista a uma maior competitividade no espaço europeu. Mas, com a TLEBS, ficando em risco uma correcta aprendizag...

 

O fio do horizonte.

Ainda acreditamos na verdade porque ainda acreditamos na gramática” (estou a citar de memória) – foi mais ou menos isto o que disse o filósofo, numa formulação ambivalente: pode ser a favor da verdade e da gramática, ou contra a verdade e a gramática. A perspectiva de Nietsche é contra.