Flor de la Mar (nau do século XVI)
Gostava de saber qual a razão de a famosa nau naufragada em Malaca se chamar, no séc. XVI, Flor de la Mar (ou Frol de la Mar) e não Flor do Mar. Era um nome em castelhano, ou, na altura, não só ainda usávamos o artigo definido la como mar era uma palavra feminina? Se sim, quando se deu a alteração?
Normas para a formatação de texto no correio electrónico
Gostaria de saber se existem normas específicas para formatação de texto no "e-mail" (institucional/empresarial). Qual é o espaçamento entre linhas adequado? Como elaborar o vocativo? Qual a melhor forma de encerramento?... Tenho recebido "e-mails" institucionais que variam quanto ao espaçamento entre linhas desde o vocativo ao corpo do "mail". Existe alguma norma instalada a este respeito?
Muito obrigada e continuação de bom trabalho.
O uso do neologismo volunturismo
Gostaria de saber se é possível usar a palavra "volunturismo". Sei que esta palavra não aparece no dicionário, mas começa a aparecer nas iniciativas que têm como objectivo unir o turismo solidário/sustentável/comunitário ao voluntariado. Parece que inclusive o Lonely Planet tem um guia sobre volunturismo.
Podem ver a notícia.
A partir de quando os neologismos podem ser assumidos como palavras legítimas dentro do português?
Eu estou a trabalhar nessa área do "volunturismo" e gostaria de saber se a posso usar em documentos oficiais.
Muito obrigada pela atenção.
Referência da referência (citar num trabalho académico)
Numa dissertação, a autora Araújo (1999) cita Vygotsky (apud Kohl, 1995, p. 49). Eu estou fazendo um projeto e fiz um resumo desta dissertação, coloquei a citação de forma indireta, a minha dúvida é: como devo legitimar esta citação?
Por exemplo: «Vygotsky trabalha na concepção de que o desenvolvimento da aprendizagem se dá a partir das relações do sujeito com o meio (Vygotsky, 1995 apud Araújo, 1999)» ou «(Kohl, 1995 apud Araújo, 1999)» ou apenas «(ARAÚJO, 1999)» por ser citação indireta?
Se alguém puder me ajudar, agradeço muitíssimo.
«A língua é um organismo vivo»
A língua é um organismo vivo e portanto sujeito a mudanças. Quando é que uma palavra, por exemplo, "entra" no léxico português? Quem tem a autoridade para decidir tal alteração? Onde são publicadas essas alterações e com que periodicidade?
O género dos nomes deverbais + banda desenhada
Por meio da derivação regressiva, originam-se os nomes deverbais: buscar => busca, apelar => apelo; vender => venda, debater => debate; seduzir => sedução, seguir => seguimento. Nos exemplos dados, temos verbos da 1.ª, 2.ª e 3.ª conjugações, a partir dos quais foram criados substantivos de gêneros distintos («a busca», «o apelo», etc).
Minha pergunta: de que forma se define o gênero da palavra a ser formada? Seria convencional?
Em tempo, gostaria de saber o que é uma “banda desenhada”?
Obrigado e tudo de melhor sempre!
Verbos fortes e verbos fracos
Estou tentando ler o artigo A propósito de um vulgarismo no português do Brasil, e Mattoso Câmara fala em verbos fortes. Eu gostaria de saber qual o critério de classificação que determina se um verbo é forte ou fraco. Obrigada.
A origem do ponto na letra j
Qual a origem do pingo na letra j e o porquê da sua utilização?
Gorjão e Gurjão, novamente
Prezada consultora Ana Martins,
Com relação à resposta dada por V. Exa. a uma consulta minha sobre os apelidos luso-brasileiros Gorjão e Gurjão, devo dizer-lhe, minha senhora, que a resposta não deixou claro qual seria a forma melhor, o que é de se estranhar, haja vista que sempre há uma forma melhor e outra menos boa, ou variante, para os nossos sobrenomes, quando ocorre duplicidade de formas.Esclareço que a ortografia atual à qual me referia é a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico que entrou em vigor neste ano aqui no Brasil, pelo menos para a imprensa. Creio que ela pode ser chamada atual, pelo menos para a grafia dos sobrenomes luso-brasileiros em apreço, a qual, pelo Acordo Ortográfico, parece não ter mudado.
Muito obrigado.
As interjeições usadas para um cavalo andar mais depressa
Agradecia que me indicassem quais as interjeições que se utilizam para fazer andar (ou andar mais depressa) um cavalo e para o fazer parar.