Em português, é "exfoliante", ou "esfoliante"?
Gostaria de saber se o apelido "Férrinha" tem ou não acento. É que por norma uso frequentemente este apelido no dia-a-dia e tenho visto escrito das duas formas (com e sem acento). E já agora gostava que a questão levasse em consideração o novo acordo ortográfico em vigor.
Muito obrigado pelo esclarecimento e pelo excelente trabalho deste sítio em prol da tão maltratada língua portuguesa.
Gostaria de saber se o adjetivo veloz qualifica o substantivo carro nas frases a), b), c); e se o adjetivo veloz qualifica o substantivo João, isto é, «João é veloz», na frase d).
a) «O veloz carro de João é bonito.»
b) «O carro veloz de João é bonito.»
c) «O carro de João, veloz, é bonito.»
d) «O carro de João veloz é bonito.»
No decorrer da reflexão de uma aula avaliada, surgiu a dúvida sobre a divisão dos períodos no texto.
A frase em questão é esta:
«Era uma vez uma aldeia à beira de um rio: era o rio mais bonito que se possa imaginar, com margens cobertas de verdura, línguas de areia clara e uma água brilhante que reflectia o céu e o arvoredo.»
Será que me podiam esclarecer: afinal, quantos períodos há na frase?
Obrigada pela ajuda.
Porque já li esta palavra escrita de três formas diferentes:
"multirriscos"/"multi-Riscos"/"multiriscos",
venho por este meio perguntar qual a forma mais correcta.
Como escrever algo que está em condições "abaixo do óptimo"?
Será sub-óptimo, ou subóptimo? Ou será que não é nenhuma das duas palavras?
Um Acordo traz bases que me parecem sugerir respeito aos países lusófonos. Todavia, quando diz assim: «Não é admissível o uso do apóstrofo nas combinações das preposições de e em com as formas do artigo definido, com formas pronominais diversas e com formas adverbiais» (Base XVIII, do Apóstrofo); ou «A propósito, deve observar-se que é inadmissível z final equivalente a s em palavra não oxítona: Cádis, e não Cádiz» (Base III, Da homofonia de certos grafemas consonânticos), não transformaria o que poderia ser uma prescrição em uma proscrição que fere o princípio de autonomia dos povos de cultura lusófona? Escrever, por exemplo, Cádis ou "Cádiz" não é, em se tratando de nomes próprios, uma opção de variação ortográfica dos falantes e escreventes da língua portuguesa?
Sou alemão, venho estudando PLE (português/língua estrangeira) há muito tempo. No entanto, tenho uma dúvida bem básica quanto à pronúncia do s.
Em alguma obra bem famosa (Paul Teyssier: Historia da Língua Portuguesa), pode se ler explicações tão bem elaboradas no que tange este problema, que desisti de entender estas explicações para a minha prática cotidiana de falar o português.
Mas, felizmente, achei uma elaboração bem mais sucinta do problema na Internet:
http://www.p-hh.de/index.php?page=100&id=1449
O que interessa a mim é saber quando um s simples (não sibilante, não chiado) é pronunciado como "z" (s sonoro) ou "s" (s surdo) respectivamente.
Temos vários casos listados a seguir:
a.) início de uma palavra: sempre "s surdo".
b.) entre vogais: sempre "s sonoro"
c.) no fim da palavra, próxima palavra começa com consoante: sempre "s surdo".
As minhas perguntas são as seguintes:
1.) O "s" no final da palavra pode ter a pronúncia alterada, se a próxima palavra começa com vogal?
(Por exemplo: «praias arenosas» e «praias tranquilas». O "s" em praia é sempre pronunciado da mesma forma, ou muda em decorrência da primeira letra da palavra que segue?)
2.) O "s" antes de consoantes no meio de palavras.
(Por exemplo: mesmo, o "s" aqui é "surdo" ou "sonoro", supondo um sotaque brasileiro sem chiado (região: São Paulo), ou mesmo se o "s" for chiado/sibilante (Portugal e muitas regiões no Brasil), a questão persiste, será esse som um som sonoro ou surdo?)
Espero ter colocado minhas dúvidas 1.) e 2.) em linguagem clara, correcta e concisa, para que estas possam ser esclarecidas e agradeço muito por uma resposta.
Qual a origem do pingo na letra j e o porquê da sua utilização?
Em Portugal, há uma pronúncia standard do latim, comum nas escolas e universidades e no âmbito eclesiástico?
E, se houver, é uma pronúncia muito "aportuguesada", ou corresponde à pronúncia 'tradicional' do latim, ou àquela "restaurada" (é dizer, "clássica")?
A pronúncia tradicional é caracterizada pelas seguintes correspondências grafemas-fonemas?
a: /a/ (sempre, sem fechar quando estar átono);
ae: /E/ (aberto);
b: /b/ (sempre, sem lenir quando estar posvocálico);
c + a, o, u ou consoante: /k/;
c + i, e, oe, ae: /s/ ???
cci: /ksi/;
cce: /kse/;
ch: /k/;
d: /d/ (sempre, sem lenir quando estar posvocálico);
e: /e/ (sem fechar quando estar átono) ou /E/ (aberto);
f: /f/;
g + a, o , u ou consoante: /g/ (sempre, sem lenir quando estar posvocálico);
g + i, e, oe, ae: /Z/ (som inicial da palavra "giro");
gn: /N/ (como na palavra "minha")?
gu + e, i: /gw/;
h: muda;
i: /i/ ou /j/;
j: /j/ (como o 'i' da palavra 'maio')?
k: /k/;
l: /l/;
m: /m/;
n: /n/;
o: /o/ (sem fechar quando estar átono) ou /O/ (aberto);
oe: /E/ (aberto);
p: /p/;
ph: /f/;
qu + e, i: /kw/;
r: /r/ (nunca /R/ como em 'rato')?
rh: /r/ (nunca /R/ como em 'rato')?
s: /s/ (sempre, sem sonorizar até /z/ quando estar posvocálico)?
t: /t/;
th: /t/;
ti + vogal: /sj/;
u: /u/ ou /w/;
v: /v/;
x: /ks/ (sempre);
y: /i/;
z: /z/ (ésse sonoro, como em 'casa')?
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