Na frase «este percurso pedestre começa num miradouro», o verbo começar deve ser considerado principal transitivo indireto (e «num miradouro», complemento oblíquo), já que, se disséssemos «este percurso pedestre começa agora», estaríamos a transmitir outra ideia (nesta última frase começar seria verbo principal intransitivo e agora, modificador do grupo verbal)?
Muito obrigada.
Na loja online onde trabalho estão sempre a usar expressões como «envios gratuitos para encomendas superiores a x» ou «aproveite já milhares de produtos com envios gratuitos», contudo isto soa-me muito mal.
Acredito que não seja errado usar o plural das duas palavras «envios gratuitos», mas soa-me melhor dizer «envio gratuito para encomendas superiores a x» ou «aproveite já milhares de produtos com envio gratuito».
Fui pesquisar grandes marcas na área e maior parte usa as duas palavras, no singular, nestas e em expressões similares a esta. Alguém me pode ajudar neste sentido?
Obrigado
Conforme a gramática, os verbos repensar e pensar pedem a preposição em:
«Pensei no problema.»
«Repensei no caso.»
Mas tenho visto a omissão da preposição em frases como:
«Vamos repensar o mundo.»
«A iniciativa é repensar o que deve ser mudado.»
«Vamos repensar o nosso vocabulário?»
«É preciso repensar o sistema educacional.»
«É necessário pensar o mundo.»
Então a minha pergunta é: a regência verbal nesses casos está correta, por conta do sentido do verbo repensar nessas frases, ou o correto seria pôr a preposição "em"?
Muito obrigada pela atenção e pelos preciosos esclarecimentos de sempre!
Quando nos referimos à palavra família, no caso abaixo, pode-se usar o masculino (para eles), como por exemplo: «Cuidamos de nossa família e fazemos questão de protegê-la. Sabemos que, para eles, é importante nos ver com saúde […]»?
Qual a forma correta: «nunca mais vais-me ver» ou «Nunca mais me vais ver»?
Qual a preposição que deve acompanhar o nome compaixão: de ou por?
Isto é, «ter compaixão "de" alguém» ou «"por" alguém»?
Obrigado.
Em «um fado da Amália», «da Amália» é complemento oblíquo?
Que preposição é que empregamos em contextos como este:
A obra foi apresentada à época do evento...
A obra foi apresentada na época do evento...
A preposição a ou em?
A minha dúvida dá-se em razão de dizermos «isso deu-se quando? Em 2 de janeiro», por exemplo. Por outro lado, dizemos também «aos 2 de janeiro».
O emprego do a é aí galicismo?
Muito obrigado!
Gostaria de saber se as seguintes frases estão corretas:
«Agradecemos que emitam a fatura e que façam-nos-la chegar quanto antes.»
«Agradecemos que emitam a fatura e que nos a façam chegar quanto antes.»
Agradeço desde já a atenção.
Na frase «A dedicação é correspondente ao amor», qual é a função sintática de «ao amor»?
Será complemento indireto, se aceitarmos que o verbo ser é aqui auxiliar e que «é correspondente» é igual a corresponde?
Ou será complemento do adjetivo correspondente?
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