Eu sempre [soube] que o ditongo õe se pronuncia nos padrões europeu e brasileiro como um ditongo /õj/, mas um dia vi que o Instituto Camões registra a pronúncia deste ditongo como um monotongo [õ] na sua página de Internet.
É por esta razão que solicito a sua ajuda, a fim de esclarecer esta questão.
Obrigado.
Sei com toda certeza que a pronúncia padrão do dígrafo nh é a consoante nasal palatal /ɲ/ (exatamente igual à pronúncia padrão da minha lingua materna, o castelhano), porém também sei que pelo menos no Brasil a pronúncia mais comum é uma consoante nasal palatal aproximante [j̃], e usualmente nasalizando a vogal anterior a esta mesma (Compare-se a pronúncia da palavra Espanha, padrão europeu [ɨʃˈpɐɲɐ] vs. o padrão brasileiro [isˈpɐ̃j̃ɐ]).
Acaso há outras regiões da Lusofonia onde a pronúncia local do nh seja como no Brasil [j̃]?
Também gostaria que me aclarasse a origem desta pronúncia tão particular. Apenas ouvi por rumores que a influência é possivelmente africana, ameríndia ou que era até a pronúncia primigênea do dígrafo em galego-português (como com a palavra vinho, entre várias outras), mas não o sei com certeza.
Antes de tudo, obrigado.
IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) é sigla ou acrónimo?
Segundo a gramática de Lindley Cintra, semivogais são os fonemas /i/ e /u/ quando juntos a uma vogal com ela formam uma sílaba. A minha dúvida é se i e u estiverem juntos numa palavra a formarem uma sílaba qual dos dois fonemas é a semivogal e qual é a vogal. Qual é o critério?
Obrigado.
A palavra actor é grave ou aguda? Eu pensava que era grave, pois o a da penúltima sílaba é aberto (pelo c). Mas, pelo AO, a palavra passa a ser escrita ator. Pelas regras de acentuação, se fosse grave tinha de levar acento no a (/átor/). Portanto, é aguda. Qual é a resposta correcta?
Obrigado.
Quanto ao ablativo singular do pronome relativo/interrogativo latino qui, quae, quod, sempre o pronunciei “quó”. Na expressão statu quo” oiço quase sempre a pronúncia “qúo”, o mesmo não acontecendo com o advérbio de lugar na expressão “quo vadis?”, que toda a gente pronuncia “quó”. Seria possível que me esclarecessem se a pronúncia “qúo” é um erro? Já agora, na declinação de “qui, quae, quod”, sempre pronunciei o nominativo masculino “quí” e o dativo singular “cúi”. Estarei correto?
Muito obrigado.
Tenho uma “guerra”, simpática, com a minha mulher, relativa a modos de pronunciar palavras.
A última batalha é quanto ao modo de dizer Palhavã. Não sei escrever foneticamente... eu digo /Pálhavã/ e ela /Pâlhavã/.
Qual das formas é a correta ou estão as duas?
Se a forma verbal terminar em r, s, z, as consoantes desaparecem, o pronome assume a forma -lo, -la, -los, -las; exemplos:
– A roupa, não quero passar-la. – PASSÁ-LA
– O trabalho de casa? Não quero fazer-lo. – FAZÊ-LO
– O prato, não quero partir-lo. – PARTI-LO
Seria possível, por favor, que me expliquem a regra para que o mesmo não aconteça em casos como «faz-se» (não cai o Z)-
Muitíssimo obrigada.
Podem esclarecer-me como se pronuncia o plural de escolho? Deve pronunciar "escólhos" ou "escôlhos"?
Obrigado.
Pode dizer-se «duzentos cinquenta», «quinhentos cinquenta», etc., ou tem de dizer-se «duzentos e cinquenta», «quinhentos e cinquenta», etc.? Há alguma regra que explique a presença do «e» em «vinte e quatro» e a sua ausência em «vinte cinco»?
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