Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Orações
Carlos Filipe Carvalho Ferreira Professor Londres, Reino Unido 1K

Qual destas possibilidades está certa? Encontrei as duas possibilidades, fiquei na dúvida sobre qual das duas possibilidades corresponde ao Português Europeu. No caso da primeira também ser possível em PE, a possibilidade decorre da presença do conetor ou de mecanismos enfáticos ou outra possibilidade, claro. Obrigado 'Ao lhe cortarem as tranças, a menina ficou muito triste' ou 'Ao cortarem-lhe as tranças, a menina ficou muito triste'.

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 2K

Na frase «ajudei-o a que fizesse as malas», a completiva finita oblíqua pode ser substituída pelo pronome isso?

«Ajudei-o a isso.» Está correta essa frase?

Tradicionalmente a completiva finita oblíqua em causa se chama oração subordinada substantiva objetiva indireta?

Obrigado.

Hiur Matos Estudante Cascavel, Brasil 16K

Como faço para diferenciar a palavra então de advérbio e conjunção (principalmente conclusiva)?

Grato.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

Agradecia que me esclarecessem se a frase apresentada é admissível: «Ele pretendia ser mais do que o que era.»

Obrigado.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 1K

Com referência à consulta de 17/4/2020, cuja resposta circunstanciada abordou elegantemente as sutilezas sintáticas que envolvem a frase examinada, vejo-me forçado a retomar o assunto para aclarar um ponto restante de sombra.

Aqui, o período: «Anda por retos caminhos, que assim vais plasmar tua integridade e a virtude será teu brasão.»

Assumindo, como foi aventado na resposta, que a terceira oração ("e a virtude será teu brasão") é passível de ser considerada subordinada (consecutiva, no caso), seria ela subordinada a qual oração subordinante? À primeira? À segunda? Ou a ambas, que assim formariam um grupo semântico, cuja consequência é exposta na terceira?

Eis o que eu gostaria de saber. Com antecipados agradecimentos.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

«Anda por retos caminhos, que assim vais plasmar tua integridade e a virtude será teu brasão.»

No período acima, a oração «e a virtude será teu brasão» é uma oração coordenada aditiva, já que se liga pela conjunção e com a oração anterior; ou é uma oração coordenada explicativa, como a oração anterior, coordenada com esta, mas mantendo sua condição de oração explicativa?

Agradeço desde já.

Ana Cardoso Professora Almada, Portugal 2K

Na frase «custou ao aluno entender a lição», qual é o sujeito?

Obrigada.

Olga Ferreira Professora Leiria, Portugal 3K

Gostaria que me esclarecessem, por favor, a seguintes dúvidas, por falta de consenso, sobre a análise sintática [dos constituintes] da frase seguinte: «A lua é como barca perdida.»

«barca perdida» –- predicativo do sujeito; «perdida» – modificador restritivo do nome. [...]

Tenho pesquisado em diferentes fontes linguísticas e não encontrei um único exemplo semelhante que me convença que «perdida» é um '«modificador restritivo do nome» inserido no predicativo do sujeito «como barca perdida».

Se o predicativo do sujeito é uma função sintática interna ao grupo verbal e que pode ser desempenhada por um grupo nominal, cujo núcleo do grupo é um nome, que o define, sendo neste caso «barca», e se o predicativo do sujeito está relacionado com o sujeito e completa o sentido do verbo copulativo ser, por que razão o segmento «barca perdida» não é apenas predicativo do sujeito, dado que predica a «A lua»?

Por outro lado, «barca perdida» está antecedida por «como», que introduz o segundo termo de comparação nesta frase. Então a «lua» é comparada a «barca perdida». Caso «perdida» seja um modificador restritivo do nome, restringe [o] quê, «barca»?

Se omitirmos o hipotético modificador restritivo do nome, o sentido do grupo nominal fica completo sem este? Considero que não! A frase fica agramatical: «A lua é como barca.» O modificador não é selecionado pelo nome «barca», pelo que [«perdida»] não pode ser um modificador restritivo do nome, ao contrário do complemento do nome, que é selecionado por um nome.

Por último, será que «perdida» é modificador restritivo do nome de «A lua», dado que completa o sentido do verbo copulativo ser e está relacionado com o sujeito «A lua»? Julgo que não! Mais uma vez a frase fica sem sentido: «A lua é como perdida.»

Face ao exposto, considero que os elementos da expressão «como lua perdida» são indissociáveis e, por isso, constituem o predicativo do sujeito de «A lua». [...]

Obrigada.

Lu Wang Estudante Pequim, China 2K

Agradeço que me expliquem como analisar a frase «Ainda bem que tiveste uma boa classificação nas provas de apuramento.»

Quais as funções sintáticas de «ainda bem» e de «que» nesta frase?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Relativamente a esta frase «na primeira vez, Ana julgou ouvir alguém pedir ajuda.", pedia-vos que me esclarecessem se podemos dizer:

a) "Ana julgou ouvir alguém A pedir ajuda."

b) "Ana julgou ouvir alguém pedir ajuda."

Quanto à expressão "Na primeira vez", ela é legítima?

Muito obrigado.