Nos últimos tempos tenho visto com frequência usar-se o termo internacional para designar tudo aquilo que se passa em ou diz respeito a outros países. Exemplos: «bolsas internacionais», «actualidade internacional», «empresas internacionais», «especialistas internacionais» e até «cidadãos internacionais».
No entanto, creio que a utilização do termo internacional para designar o que é espanhol, alemão ou americano é objectivamente errada e que seria preferível o termo estrangeiro para designar o que não é português (salvo se se tratar de casos de empresas ou entidades que sejam, realmente, multinacionais).
«Da boa ação, se Deus sabe, ninguém mais precisa saber. Da má ação, se Deus não sabe, alguém Lhe fará saber.»
Gostaria de uma explicação sobre o provérbio acima, especialmente a segunda frase.
Sabendo que o adjetivo pátrio pode significar «referente à ou da pátria» e «referente ao ou do pai», gostaria de esclarecer minha dúvida: há relação etimológica entre as palavras pátria e pai? Faz sentido utilizar a palavra pátria na acepção de pai (genitor)? Não possuo um dicionário etimológico e fico um pouco receosa a respeito das informações encontradas na Internet.
Obrigado pelo vosso mui útil site.
Gostaria de ver esclarecido um tema que me é caro por via da religião e do seu estudo. As palavras: ruah e nepesh, psiké etc. que possam corresponder a ar, movimento, espírito, vida, ânimo, alma e animal; donde se efectua a divisão conceptual entre alma e espírito e entre estes e os significados etimológicos literais (ar/vida/movimento, etc.)?
Quais as diferenças conceptuais entre alma e espírito?
Poder-se-ia considerar aqui a tese de polissemia, por «empréstimos internos» ou «extensões semânticas»?
Estas questões vêm a propósito de um debate forístico.
Fui um dos primeiros a utilizar as diversas funcionalidades da Internet em Portugal, quando ainda muito pouca gente sequer sabia o que isso significava, e desde o início os meus professores da área de informática, já lá vão mais de 20 anos, afirmavam que o browser Mosaic (navegador) permitia a utilização dos motores de pesquisa tais como o Excite, e daí em diante tenho sempre utilizado o termo «motor de pesquisa» e sempre que alguém utiliza o termo «motor de busca» tento alertar para o facto de no português de Portugal esse termo ser incorrecto; no Brasil e em Espanha, eles, sim, utilizam esse termo, nós aqui, na Europa, não. Inclusivamente tenho falado com várias pessoas da comunicação social e também aos mais jovens e às pessoas de outras áreas e tento chamar a atenção para que ninguém faz buscas na Net, faz, sim, pesquisas.
Qualquer utilizador, quando procura algo na Net, o que faz é uma pesquisa, mesmo que saiba onde e o que procura.
Aliás, o Google utiliza o termo «motor de pesquisa», mas o Sapo utiliza incorrectamente o termo «motor de busca», será influência do Brasil ou de Espanha?
A minha questão é a seguinte: falando em termos de informática, o termo mais correcto a utilizar é «motor de pesquisa»?
As palavras metrologia e meteorologia podem ser consideradas palavras parónimas?
Parabéns e votos de continuação do vosso excelente trabalho em constante defesa e salvaguarda da língua portuguesa.
A análise sintáctica da frase «Joana, a melhor aluna da turma, ficou doente» está correcta?
«Joana, a melhor aluna da turma» – sujeito
«a melhor aluna da turma» – modificador apositivo (do GN «Joana»)
«ficou doente» – predicado
«doente» – predicativo do sujeito
Nesta frase, o modificador apositivo faz parte do sujeito?
Podiam-me dizer qual é a diferença legal e semântica entre uma ordem (exemplo: «Ordem dos Advogados») e uma câmara (exemplo: «Câmara dos Solicitadores»), no que respeita à regulação do exercício das profissões liberais?
Sou professora de Português e surgiu-me uma dúvida. Estou a trabalhar com o processo de formação de palavras e não estou suficientemente certa de como classificar luso: é um radical, ou uma palavra?
No dicionário da Porto Editora, surgem duas entradas: «luso, adj., n. m. lusitano; português; lusíada…» e «luso-, elemento de formação de palavras que exprime a ideia de lusitano, português»...
Em diferentes gramáticas, já vi tratado como radical e como palavra, porém convém ter certezas absolutas, dado que a classificação do processo de formação de lusodescendente e de luso-brasileiro (composto morfológico ou morfossintático) está condicionada pela classificação que fizermos de luso: radical ou palavra.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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