DÚVIDAS

Núcleo do sujeito e aposto
Gostaria de saber se o núcleo do sujeito pode ser um aposto. Por exemplo, qual o núcleo do sujeito nesta frase: «Bebida, fumo, jogo, tudo o destruía»? Sei que «tudo» é aposto resumitivo e faz parte do sujeito. Porém, é ele o núcleo, ou é «bebida, fumo, jogo»? E também nesta frase – «O advogado José Bastos chega hoje» – não sei se o núcleo é «advogado» ou o aposto especificativo «José Bastos». Muito obrigada.
Ênclise em oração subordinada relativa de infinitivo
Tenho uma dúvida sobre a  próclise. Estou lendo um romance de Camilo Castelo Branco e me deparei com a seguinte frase: «Bem sabia ele que Luís de Camões morrera sem lençol em que amortalhar-se (...).» De acordo com meu atual conhecimento, o pronome relativo faz o uso da próclise ser obrigatório. Por que razão, então, o romancista não a utilizou no caso acima citado? Desde já, agradeço a atenção.
O complemento do adjetivo próprio
Desde já agradeço, mais uma vez, o inestimável apoio que prestam aos falantes e estudiosos do português. A questão que hoje me traz é a seguinte: como classificam «da epopeia» na frase «O estilo grandiloquente é próprio da epopeia»? É complemento do adjetivo «próprio», ou complemento indireto («é-lhe próprio»)? A propósito, como classificam os pronomes em estruturas do tipo: «É-me impossível falar»; «É-te difícil fazer»? Muito obrigada.
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