Núcleo do sujeito e aposto
Gostaria de saber se o núcleo do sujeito pode ser um aposto.
Por exemplo, qual o núcleo do sujeito nesta frase: «Bebida, fumo, jogo, tudo o destruía»? Sei que «tudo» é aposto resumitivo e faz parte do sujeito. Porém, é ele o núcleo, ou é «bebida, fumo, jogo»?
E também nesta frase – «O advogado José Bastos chega hoje» – não sei se o núcleo é «advogado» ou o aposto especificativo «José Bastos».
Muito obrigada.
Concordância com «Vossa Excelência»
Diz-se «Vossa Excelência é esperta...», ou «Vossa Excelência é esperto...»?
Obrigado.
Pronome se antes do advérbio não
Minha dúvida é a respeito da colocação do pronome se.
Na frase abaixo, que foi retirada de de uma lei, o se está colocado antes do advérbio:
«Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo anterior, o documento particular, de cuja autenticidade se não duvida, prova que o seu autor fez a declaração, que lhe é atribuída.»
Qual é a regra nestes casos?
Obrigado.
O significado de «depois é que são elas»
Gostaria de conhecer a origem da expressão «depois é que foram elas».
Muito obrigado.
A associação de lhe aos verbos sobreviver e obedecer
Na frase «Sobreviveu ao massacre», «ao massacre» desempenha a função sintática de complemento indireto, ou complemento oblíquo?
Na frase «Obedeceu ao regulamento», «ao regulamento» desempenha a função sintática de complemento indireto, ou complemento oblíquo?
O pronome o usado como demonstrativo
Na frase «é por ela ser simpática que lhe dou o bolo», porque é que usamos o pronome de objeto no masculino? Porque é que não dizemos «é por ela sê-la»?
Muito obrigada pelo vosso trabalho.
A sintaxe do verbo merecer
Em que circunstância devo usar as frases: «pelo respeito que eu lhe mereço» ou «pelo respeito que ele me merece»?
Colocação do pronome átono depois de expressão circunstancial introduzida por todo
Qual a forma correcta?
«Todos os anos a história se repete», ou «todos os anos a história repete-se»?
Obrigado.
Ênclise em oração subordinada relativa de infinitivo
Tenho uma dúvida sobre a próclise. Estou lendo um romance de Camilo Castelo Branco e me deparei com a seguinte frase: «Bem sabia ele que Luís de Camões morrera sem lençol em que amortalhar-se (...).»
De acordo com meu atual conhecimento, o pronome relativo faz o uso da próclise ser obrigatório. Por que razão, então, o romancista não a utilizou no caso acima citado?
Desde já, agradeço a atenção.
O complemento do adjetivo próprio
Desde já agradeço, mais uma vez, o inestimável apoio que prestam aos falantes e estudiosos do português.
A questão que hoje me traz é a seguinte: como classificam «da epopeia» na frase «O estilo grandiloquente é próprio da epopeia»?
É complemento do adjetivo «próprio», ou complemento indireto («é-lhe próprio»)?
A propósito, como classificam os pronomes em estruturas do tipo: «É-me impossível falar»; «É-te difícil fazer»?
Muito obrigada.
