Por favor, em "Os responsáveis seremos nós", qual é o sujeito desta frase? Qual o predicativo do sujeito? Por quê?
Grato.
Gostaria de saber em que contextos se utiliza o gerúndio propriamente dito em Portugal, e quais são os contextos em que se substitui pela perífrase estar a + inf.
Muito obrigada e parabéns pelo site.
O verbo perceber no Brasil, é ligado na maioria das vezes ao sistema sensorial, à percepção:
«Você percebeu aquele movimento entre as folhas?»
«Você percebeu aquele ruído na parede?»
«Percebes a corrente de vento frio pela fresta da janela?» etc..
A acepção de «receber», também é usada, principalmente no linguajar jurídico ou mais culto, no sentido ligado à razão, como entender ou compreender, embora veja o seu uso constante em Portugal, soa muito estranho aos ouvidos brasileiros, sabe-se quando se deu essa diferença? Ou mesmo por quê?
Obrigado.
Nas orações cujo predicado é um verbo não finito tal como: «tomar este remédio é importante» ou «olhando as estrelas, descobrem-se coisas» qual é o sujeito destas orações? Expletivo?
É absolutamente claro que na frase «...gostava de saber porque escolheste uma fotografia a preto e branco» o pretérito perfeito do indicativo do verbo escolher, na segunda pessoa do singular se escreve escolheste. A minha dúvida está na outra grafia, apenas aplicável em outros contextos diferentes e na conjugação pronominal reflexa: a forma escolhes-te, que, embora pouco usada e de aparência um tanto "pantanosa", me parece, apesar de tudo gramaticalmente correcta e aceitável.
Na verdade, escolhes-te é de uso extremamente raro, quase ninguém usa e refere-se a uma determinada pessoa escolher-se a si mesma. Por exemplo, diremos a um certo Carlos: «quando fazes a equipa de futebol, escolhes o Joaquim, escolhes o Alberto, escolhes o João e escolhes-te (a ti mesmo); escolhes-te, porque achas que jogas bem.»
Caso diferente é a forma verbal escolheste, que se refere ao passado (pretérito perfeito do indicativo do verbo escolher). Por exemplo, nesta frase: «Ontem, quando fomos ao restaurante, escolheste bife, a Isabel escolheu dourada assada e eu escolhi bacalhau.»
Procurei no Ciberdúvidas mas não encontrei o caso explicado com este verbo. Formas parecidas como lavas-te, vestes-te, cuidas-te, maquilhas-te, por serem de uso muito mais banal e definitivamente aceite, não me pareceram adequadas ao esclarecimento deste caso pontual. Em suma, a forma verbal escolhes-te, no contexto acima exemplificado, apesar do seu ar invulgar é – segundo me parece – correcta. Concorda[m], ou estarei errado?
[...] [A] minha dúvida não está na identificação das duas formas de uso (e dos respectivos contextos), mas sim na aceitabilidade da forma pouco usada da conjugação reflexa no caso deste verbo em particular. Os casos de uso mais corrente ( v.g., penteias-te, consideras-te, realizas-te), por serem usados frequentemente, não suscitam tantas interrogações. Por isso lhe peço o favor de incluir expressamente um exemplo com o verbo escolher.
Gostaria que me esclarecessem acerca da subclasse da forma verbal sospiro [= suspiro], ou seja, se é um verbo transitivo direto/indireto ou intransitivo, no contexto do verso «o por que eu sospiro», presente na cantiga de amigo "Ondas do mar de Vigo".
Grata pela atenção.
Na frase «conheço quem saiba consertar sapatos»:
1.º Como classificar a oração «consertar sapatos»? Completiva não finita?
2.º Qual é o sujeito?
Qual é a frase correta: «Ela nos viu queixar em público», ou «Ela nos viu queixarmo-nos em público»?
Obrigado.
Na frase «[...] mosquiteiros torácicos capazes de rejuvenescerem de erecções formidáveis vinte e cinco anos de resignação conjugal.» (Memória de Elefante de António Lobo Antunes), a concordância verbal está correcta ou deveria colocar-se no infinitivo («capazes de rejuvenescer»)?
Muito agradeço esta e todas as ajudas dadas ao longo dos anos.
Sei que a expressão haver de + infinitivo é geralmente indicada para referenciar ocorrências futuras, em forma de perífrase. Entretanto, gostaria de saber se casos há em que a supracitada possa fazer menção ao tempo presente, em sentido modal de obrigação, como em: «A dor há de ser (deve ser) a pior das sensações.»
Desde já, muitíssimo grata.
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