Sou um estudante estrangeiro e ultimamente tenho estado a ler um livro de língua portuguesa e deparei-me com uma estrutura que me causa confusão: «Não a víamos, dela não aparecia um braço nem uma mão ao atirar as coisas.» A minha dúvida é por que razão se coloca dela no início da frase. Outra questão é se posso substituir «ao atirar as coisas» por «a atirar as coisas».
Espero que o Ciberdúvidas me possa ajudar.
Agradeço pela atenção.
É igualmente correto dizer/escrever «parecido com» e «parecido a» («parecer-se com» e «parecer-se a»)? Não consigo encontrar uma resposta a esta dúvida nas gramáticas de português a que tive acesso.
Obrigada.
Gostaria de saber se o verbo «escarnecer» leva ou não a preposição «de». Os dicionários que consultei, apesar de unânimes em anotá-lo como sinônimo de «fazer escárnio (de)» ou «zombar (de)», não foram claros em relação ao uso da referida preposição. Se o contexto no qual pensei for de alguma ajuda, tinha em mente uma frase semelhante a «Quando tropecei, as pessoas, rindo-se, escarneceram de mim» (ou seria «escarneceram-me»?). Há, para este caso, uma forma preferível? Se ambas forem válidas, há alguma diferença de sentido?
Grato pela atenção.
Estava fazendo uma leitura e me deparei com a seguinte frase: «Nunca ocorreram aos grandes cronistas, em seus textos, basearem-se tão somente nas experiências de fato vividas por eles». Aí me veio a dúvida: O verbo "ocorrer" tem de vir no plural?
Tentei encontrar o sujeito da oração, no entanto, não consegui.
Gostaria também de saber a classificação do verbo "ocorrer" na frase em questão.
«Embora não trate especificamente da violência contra as mulheres, o texto remete para casos de estupro e agressão física, dos quais elas são as maiores vítimas.»
Na frase acima, o vocábulo trate é um verbo transitivo indireto. Porquê?
O verbo continuar é transitivo direto ou indireto? Ou depende de uma escolha própria de quem fala? «Ele deve continuar essa tarefa.» ou «Ele deve continuar com essa tarefa.» ou ainda «Ele deve continuar a fazer essa tarefa.»
P.S. – Existe alguma obra impressa sobre regência verbal e nominal que cubra grande parte das palavras do Português?
Obrigado.
A utilização do verbo acordar no sentido de «chegar a acordo» não carece de preposição? Ou seja, as frases «Os contratantes acordam colaborar na venda» e «As partes acordam que o ato é inválido» estão corretas?
Gostaria que me ajudassem com a análise da transitividade do verbo ser acompanhado de expressões do tipo de mim, dele em frases como as que se seguem: «Que seria desses meninos se lhes faltassem os pais?» — «Que será de mim se não...?»
Desde já, obrigado.
Gostaria de saber a transitividade do verbo posar: «Ele posou para a revista». «Ele posou de galã».
Nos dois casos o verbo é transitivo indireto?
Na frase «em quem o pintor se inspirou», qual é a função sintática do pronome se? É complemento direto ou pode considerar-se apenas como uma partícula inerente ao próprio verbo inspirar-se (sem função sintática), uma vez que o seu sentido se completa com o complemento oblíquo («em quem»)?
Agradeço muito o vosso esclarecimento.
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