Em inglês, amortal («negação da morte») significa aquele cuja vida durará para sempre (do ponto de vista estritamente biológico e através da manipulação fisiológica), desde que não seja vítima de um traumatismo fatal. Estes neologismos surgem na língua inglesa ao longo da última década em resultado dos avanços ocorridos nas áreas da medicina e da biotecnologia. Atendendo ao valor semântico do prefixo (a-: privação/negação), usado na formação destes termos ingleses, seria aceitável traduzi-los por "amortal" e "amortalidade"?
Estou com dúvidas na construção desta frase: «O inacreditável esplendor e beleza daquela vista deixavam-nos de coração cheio.»
Atendendo à concordância em número, não sei se deveria escrever: «Os inacreditáveis esplendor e beleza daquela vista deixavam-nos de coração cheio.» Julgo que não, mas a questão é que o adjectivo «acreditável» refere-se tanto a «esplendor» como a «beleza». Por outro lado, creio ter ouvido um linguista explicar há tempos que, quando o objecto não é quantificável (quando não tem limites concretos), está correcto manter tanto o adjectivo como o verbo no singular, ainda que a frase refira mais do que um desses objectos. Qual a resposta correcta? E qual a explicação?
Muito obrigado.
Está correto dizer «Maria, só você mesmo»? Ou devo usar «mesma»?
É pejorativo dizer que o comandante da polícia «foi parco em palavras»?
Estou com dúvidas quanto à construção desta frase:
«Quase toda a estrada estava soterrada pelo lixo.»
Devemos escrever «soterrado por», «soterrado em» ou «soterrado de» – partindo do princípio de que, aqui, «soterrado» é usado como imagem, não sendo a terra a cobrir a estrada?
Muito obrigado.
A palavra inúmero é formada por derivação prefixal? Se sim, o i tem que valor semântico? Pode-se ou deve-se interpretar o i como parte do radical, sendo a palavra sincronicamente primitiva? No latim, o in, em innumerus, era considerado prefixo, ou só se parecia com um, sendo na verdade parte do radical?
Obrigado.
Como explicar de forma clara e inequívoca que alguns grupos adjetivais são complementos de nome e outros modificadores restritivos do nome? Por exemplo, na frase «a pesca baleeira está em declínio», o grupo adjetival é dado pela gramáticas como sendo um complemento do nome, e, na frase «os escritores portugueses são excelentes», o grupo adjetival tem função de modificador.
Porquê? São ambos adjetivos relacionais...
Obrigada
Na frase «Carinhosa, a avó mostrou o álbum de fotografias à neta», qual a função sintática desempenhada pela palavra carinhosa?
Obrigada.
"Folheável" não existe? Exemplo: «O codex veio substituir o volumen, em forma de rolo. Era um objeto já "folheável"...»
Obrigada.
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