«Fiz o bolo conforme a receita.»
Na frase acima,«conforme a receita» é uma locução adverbial?
Se sim, é possível existir locução adverbial iniciada por conjunção? A palavra conforme é uma conjunção?
Obrigado!
Na frase «O mais importante para se levar numa viagem é uma boa ideia», o vocábulo para é uma preposição simples, ou é uma conjunção subordinativa final?
Obrigada.
Na gramática de Fernando Pestana (2019), ele diz que locuções adjetivas (à bela, à lenha, etc.), adverbiais (às pressas, à vista, etc.), conjuntivas (à medida que/à proporção que) e prepositivas (à custa de, à moda de, etc.) levam crase «porque a preposição a que inicia tais locuções se funde com o artigo a que vem antes do núcleo feminino. O acento grave é fixo» (p .785). Assim ensinam muitos gramáticos (Nicola/terra,etc).
Entretanto Manoel P. Ribeiro, na sua gramática, 2011, pág. 307, diz: «A tradição gramatical assinala com acento grave certas locuções (adverbiais,prepositivas e conjuncionais ,adjetivas) em que verdadeiramente não ocorre crase. O acento grave é empregado para diferenciar a preposição a do artigo a.»
[Evanido] Bechara em sua gramática, 2009, diz que o acento grave tem duas funções e uma delas é «representar a pura preposição a que rege um substantivo feminino singular, formando uma locução adverbial» (pág.308).
Então há crase (fusão artigo+preposição ) ou só acento grave assinalando a preposição nas locuções adverbiais, prepositivas , conjuncionais e adjetivas? Qual das duas visões é a correta ?
Grato pela ajuda.
Na frase «O que aconteceu para chegares tarde?», que valor poderíamos atribuir à preposição para?
Agradeço o vosso esclarecimento.
Se substituirmos o «a respeito de» e o sobre teremos objeto, ou continua sendo adjunto adverbial?
«A menina da qual estávamos falando chegou» (objeto?)
«Estávamos falando a respeito da menina.» (adjunto adverbial).
«Estávamos falando sobre a menina» (adjunto adverbial).
«Estávamos falando da menina» (objeto)
Fiz essa avaliação. Creio que esteja certa. Há um pouco de confusão entre adjunto adverbial e objeto indireto...
Obrigado a todos do Ciberdúvidas.
Há alguma diferença substancial entre escrever «partícipe da luta» ou «partícipe na luta»?
Deverá ser «cumprimentos do Brasil» ou «cumprimentos desde o Brasil»?
Como é que se deve empregar a preposição desde?
Muitíssimo obrigado!
Napoleão Mendes de Almeida, na sua Gramática metódica da língua portuguesa, refere que se repete a preposição em frases como as seguintes:
«O de que muitos começam a duvidar é das suas possibilidades.»
«O de que eu não quero que te esqueças é do sinal da cruz.»
«O de que precisamos é de calma.»
«O por que luto é pela justiça.»
A minha pergunta é esta: seria correto antepor a preposição de ao pronome o? O demonstrativo o nesses contextos desempenha a função sintática de sujeito, sendo assim seria correto ligar a preposição ao sujeito?
«Do que muitos começam a duvidar é das suas possibilidades.»
«Do que eu não quero que te esqueças é do sinal da cruz»
«Do que precisamos é de calma.»
«Pelo que luto é pela justiça.»
Quanto a esta frase: «No que cuido é nos meus deveres» Seria correto dizer: «O em que cuido é nos meus deveres»?
Outra pergunta: Tem razão Mendes de Almeida ao dizer que a preposição se repete, ou seria melhor dizer «O em que cuido são os meus deveres», em que o verbo ser concorda com o predicativo «os meus deveres»?
Gratíssimo ao vosso trabalho
Funcionar aceita a preposição em ou a?
«Funciona nos sábados.»
«Funciona aos sábados.»
Grato!
Gostaria de saber se a frase a seguir está correta no que se refere à regência do verbo morder:
«O cão mordeu-lhe na perna.»
Obrigado.
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