Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Classes de palavras
Helena Isabel Moreira Carvalho Estudante Batalha, Portugal 6K

Eu gostaria de esclarecer qual a conotação atribuída à expressão «És bera a... »

Maria Lúcia Borroes Professora deMatemática Évora, Portugal 6K

Ressecar e ressequir são sinónimos? Pode usar-se um ou outro em qualquer situação ou não?

Obrigada.

Carla Marques Enfermeira Lisboa, Portugal 6K

Sei que o plural de meia-maratona é meias-maratonas, não sei é explicar esta flexão!

Meia é o quê?

Nicolas Costa dos Santos Funcionário público Maceió, Brasil 3K

Gostaria de saber se a expressão «para que» corresponde a uma conjunção adverbial final na frase:

«E para que serve originalidade, se você não pode produzir em massa?»

Ramiro Brasil 4K

Por que se faz uso do futuro numa frase como esta «por que TERÁ acordado tão cedo»?

Maria Antunes Castelo Branco, Portugal 3K

«Aulas avulso», ou «aulas avulsas»?

Obrigada.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 4K

Examine-se a seguinte frase:

«Muito poucos estudantes estiveram presentes na palestra.»

Poucos, no caso, é pronome indefinido adjetivo, pois modifica o substantivo estudantes. Por sua vez, muito funciona como advérbio, a intensificar o referido pronome adjetivo. Agora vem a dúvida: se escrevermos «Muito poucos conseguiram compreender as palavras do orador», como classificar o termo muito? Não poderia ser advérbio, pois está modificando um pronome, ainda indefinido, mas substantivo. Não se pode aludir a um termo implícito, pois não é o caso: poucos, funcionando como pronome substantivo, não exige a existência de tal termo. E não se faz a concordância com poucos, como se esperaria de um pronome adjetivo a modificar um pronome substantivo. Curiosamente, com outro, também pronome indefinido, ocorre a concordância: «Uns ficaram, outros seguiram os passos do mestre»; «Muitos outros seguiram os passos do mestre».

Obrigado.

Luciano Eduardo de Oliveira República Checa 22K

No livro Não é errado falar assimMarcos Bagno menciona telefonema como substantivo de gênero variável. Eu nunca ouvi «a/uma telefonema» em Botucatu, SP, Brasil, sempre «o/um telefonema» (se se tornou feminino nestes últimos anos, não saberia dizer). Procurando no Twitter, noto que pessoas de várias regiões do Brasil usam, efetivamente, o substantivo como feminino, mas não só no Brasil, algumas em Portugal também, apesar de «o/um telefonema» continuar a ser a forma maioritária em ambos os países. Têm alguma informação a respeito?

João Ribeiro Lisboa, Portugal 3K

 «Pessoa importuna não é BOA camarada»,

ou

«Pessoa importuna não é BOM camarada»?


Grato pela resposta, desejo-vos umas ótimas férias.

João Carlos Amorim Reformado Lisboa, Portugal 2K

«Pauline (Garcia) Viardot foi um notável meio-soprano que começou a compor ainda jovem», li no prospeto informativo da ópera-circo Cinderela de Viardot, levada à cena no Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa.

Pelo que vejo em anteriores  esclarecimentos no Ciberdúvidas , tratando-se de qualificar o timbre de voz em causa, a frase não levanta dúvidas. Teria de se empregar mesmo no masculino: «(...) um notável meio-soprano». Acontece, e essa é a minha dúvida subsequente, que não fica claro o sentido da frase: nela não se tratava, antes, de identificar a cantora propriamente? Nesse caso, não seria mais correto, então, usar meio-soprano no feminino (portanto, « (...) uma notável meio-soprano»)?