Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Classes de palavras
Paulo Aimoré Oliveira Barros Funcionário público Garanhuns, Brasil 3K

Li o seguinte numa publicação religiosa: «Precisamos de alguém de fora para dar-nos o domínio próprio que os estóicos desejavam, e esse alguém é o Espírito Santo.» Nunca vi nos melhores escritores a combinação de um pronome demonstrativo com um pronome indefinido, mas percebo que tal junção se tem intensificado nas matérias que se publicam aqui. Necessito de vossa opinião, pois creio ser muito estranha essa sintaxe... Acredito também que tal arranjo não tem nenhum apoio clássico. Na língua latina nunca jamais vi «hic aliquis» nem «iste aliquis».

Illustrate me! Tenebras solvite!

Bruno Carvalho Arquivista Madrid, Espanha 10K

Como se distingue se longe e perto são adjectivos ou advérbios?

Maria Alves Digitadora Brasília, Brasil 8K

O que é um verbo significativo? Li o artigo, e a minha dúvida continuou, pois refere apenas que a classificação verbo copulativo não se opõe à de verbo pleno. E não explica o que é um verbo significativo.

Obrigada pela atenção.

 

Cristiana Travesso Estudante Aveiro, Portugal 8K

Qual a função da palavra que nas seguintes frases?

— «Que agradável manhã!»

— «Tenho que ir à cidade.»

— «Há nela um quê de atraente.»

— «Haverá sempre necessidade de que o povo fiscalize as acções dos políticos.»

— «Só desejamos uma coisa: que a nova geração seja melhor que a anterior.»

Renata Azevedo Estudante Lisboa, Portugal 7K

Gostaria de saber se se deve fazer alguma distinção entre «sem abrigo» e sem-abrigo, como por exemplo em:

— «Um indivíduo sem abrigo.»

— «Um sem-abrigo/os sem-abrigo.»

Sem-abrigo seria um nome, e «sem abrigo» seria uma afirmação acerca do indivíduo.

Fátima Candeias Professora Sintra, Portugal 4K

Gostaria de saber se existe a subclasse dos determinantes relativos.

Obrigada.

Madalena Afonso Professora Porto, Portugal 4K

Mas — única conjunção coordenativa adversativa?

Agradeço que me esclareçam sobre a questão em epígrafe, pois tive conhecimento de que, no âmbito de uma acção de formação sobre os novos programas do ensino básico, se disse, entre outras coisas, que a TLEBS morreu e que há também outras alterações ao nível das classes de palavras, como a que enuncio, bem como, por exemplo, o facto de a conjunção mas já não se considerar um conector ou articulador.

Helena Nogueira Professora Praia, Cabo Verde 14K

Em que casos a palavra onde é pronome interrogativo ou advérbio interrogativo? Como distingui-los?

Como explicar a um aluno estrangeiro de língua portuguesa que ora se utiliza qual/quais e que para introduzir uma pergunta: «Que livros estás a ler?»/«Quais são os teus livros preferidos?» [em francês os dois termos se traduzem por quel(s)]. Existe uma regra a que se deve obedecer para utilizar um ou o outro termo?

Paulo Roberto Estudante Barreiro, Portugal 5K

"Verosimilmente" é uma daquelas palavras que não encontramos nos dicionários de língua portuguesa (pelo menos nos que consultei!). Tanto quanto sei, o sufixo -mente aplica-se geralmente (ou apenas!?) a adjectivos do género feminino. No entanto, será "totalmente" incorrecto o seu uso enquanto advérbio derivado do adjectivo verosímil (que tem dois géneros, tal como total)? É claro que podemos sempre substituir "verosimilmente" pela expressão «de modo/maneira verosímil», embora por vezes não se "encaixe" nem soe bem na frase.

Desde já muito obrigado pela vossa atenção.

Ana Tavares Professora Ponta Delgada, Portugal 11K

Na nova terminologia gramatical [ensino básico e secundário em Portugal], porém passou a ser um advérbio. A minha dúvida é a seguinte: em frases como «Comi o gelado, mas não gostei» e «Comi o gelado, porém, não gostei», como explico aos alunos que «mas» é conjunção, e «porém» é advérbio (conectivo)?

Obrigada!