Gostaria de saber a explicação do provérbio «Quem vê cara não vê coração».
Qual das duas formas está mais correcta em português: «Os habitantes não deram conta...», ou «Os habitantes não se deram conta...»?
Muito obrigada.
«Voltar à vaca fria» significa retomar o assunto original de uma conversa. Qual a origem dessa expressão? Se não souberem, poderiam indicar sites ou livros que pudessem conter a resposta? Obrigado.
Passo à pergunta: «Pese embora o mau tempo, fui à praia.»
Esta construção está correcta? «Pese embora»? Qual é a função de «pese»? Não é sinó[ô]nimo de «apesar de»? Embora, enquanto conjunção concessiva, não é sinónimo de «apesar de»? Não será esta frase uma redundância?
Agradecia a vossa resposta, se possível!
Fiquei fascinado com o site. Parabéns. Assim que puder, vou conhecer mais.
Minha dúvida é acerca da frase «Preciso ir ao banheiro, estou com uma mijaneira».
Tenho ouvido as pessoas dizerem muito essa palavra, mas ela não consta no dicionário.
Grato.
Apesar de ter procurado, não encontrei nenhuma pergunta anteriormente colocada que respondesse à minha questão.
Assim, peço que me informem sobre o tempo verbal mais correcto aquando da redacção de um estudo que será brevemente publicado que possui vários capítulos, em que uns remetem para a análise de dados recolhidos no passado (1) e outros tratam de apresentar os processos e os resultados atingidos com certas metodologias aplicadas no passado (2).
Ou seja, como opto correctamente pelo tempo verbal no presente ou no passado? Exemplos:
(1) «Ao analisarmos a variação da população entre os censos de 1981 e 2001 podemos distinguir dois grupos de freguesias distintos em termos de evolução: por um lado, um conjunto de freguesias onde se observou (OU OBSERVA) um ganho populacional entre 1981 e 1991, seguido de uma perda de população nos censos de 2001 (...)»;
(2) «os instrumentos que foram preenchidos pelas participantes criou-se um portfólio individual, que será entregue a cada uma, onde ficaram organizados todos os instrumentos que foram utilizados e que reflectem algumas das competências adquiridas ao longo da vida, bem como o Curriculum Vitae. Este currículo constitui um documento de utilização universal, que concretiza todo este processo de auto-reflexão e análise, e ao mesmo tempo que actua ao nível da auto-estima e motivação pessoal...»
Para além destas questões, gostaria ainda que respondessem se é adequado num mesmo capítulo referente, por exemplo, à apresentação de uma instituição que existe e são analisados dados actuais mas também passados e da sua evolução, utilizarmos diferentes tempos verbais.
Como nos devemos referir a um cardeal? «Vossa excelência», «vossa eminência reverendissima», ou «vossa santidade»?
«Sentaram-se todos em redor da merenda, metendo a mão no cesto, à vez, sem outro resguardar de conveniências que não atropelar os dedos, agora o cego que é mão de Baltazar, cascosa como um tronco de oliveira, depois a mão eclesiástica e macia do padre Bartolomeu Lourenço, a mão exata de Scarlatti, enfim Blimunda, mão discreta e maltratada, com as unhas sujas de quem veio da horta e andou a sachar antes de apanhar as cerejas.»
José Saramago, Memorial do Convento.
Qual é a figura de linguagem que o narrador utiliza para marcar as diferenças de nível e grupo social das personagens?
Estou com muitas dificuldades em analisar as «Despedidas de Belém» d´Os Lusíadas, no que diz respeito aos recursos estilísticos. Será que me podem ajudar?
Como passar a seguinte expressão de Miguel Torga para discurso indirecto: «Só nos é concedida/Esta vida/Que temos»?
«Disse que...»
Obrigado.
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