Gostava de saber, quando um título (de livro ou filme, etc.) tem artigo, como se inclui no meio de uma frase, p. ex.: «n´O Abismo», ou «em O Abismo»?
ou
«o O Abismo», ou apenas «O Abismo»
(sendo O Abismo um título como exemplo).
Obrigada.
No seguimento desta outra pergunta, surgiu-me a seguinte dúvida: se, em vez de a segunda frase possuir um sujeito subentendido, tiver um pronome pessoal, a concordância deverá ser mantida ou não. Isto é, qual dos dois exemplos seguintes estaria correcto?
«O grupo fez algo. Eles seguiram...»
«O grupo fez algo. Ele seguiu...»
Obrigado.
Gostaria de saber os aumentativos das palavras caixa e roupa.
Obrigada.
É frequente, em ambiente profissional, a troca de e-mails com a utilização da expressão inicial de saudação «Caros Todos», penso que em tradução directa de «Dear all» [em inglês]. Acho errado, pois, se são "Caros", são-no "todos", tornando a expressão redundante. Podem esclarecer?
Obrigado.
A nível da classificação morfológica das palavras, como distinguimos se a palavra é um deíctico ou, por exemplo, um advérbio de tempo; assim como em relação aos pronomes pessoais: eu, ele — são deícticos ou pronomes pessoais; ou as duas designações estão correctas?
Em discurso directo, o pedido de desculpa simples deve levar ponto de interrogação, ou de exclamação?
«— Desculpa?»
Ou
«— Desculpa!»
Gostaria de saber se a seguinte frase se pontua ou não com dois-pontos, uma vez que não há qualquer verbo que introduz o discurso directo.
«No entanto, ela não reagiu como Afonso gostaria:
— Tu não sabes o que dizes, Afonso!»
Obrigada.
Agradeço esta resposta, porém, se me permitem, gostaria de discordar da resposta dada. Na formulação original está faltando o verbo possuir ou ter. Se o acrescentarmos, fica assim:
«Possuir curso de graduação em qualquer área de formação ou possuir curso de oficial aviador, complementando com uma das opções 1, 2 ou 3.» Já se nota que não é tão óbvio que «complementando» se aplique simultaneamente a A e B.
Segundo o Celso Cunha, Nova Gramática, 3.ª ed., pág. 480: «Colocado depois da oração principal, o gerúndio indica uma ação posterior e equivale, na maioria das vezes, a uma oração coordenada iniciada pela conjunção e.»
Aplicando-se a regra, a oração ficaria assim: «Possuir curso de graduação em qualquer área de formação ou possuir curso de oficial aviador e possuir um dos complementos dados nas opções 1, 2 ou 3.» No mínimo, o que se pode dizer é que a oração tem sentido dúbio, se não quisermos afirmar que os complementos 1, 2 ou 3 se referem tão-somente a «possuir curso de oficial aviador». Esta última interpretação, em função conjunção e, atrativa, parece mais plausível.
Além do mais, a redação original tinha a estrutura «A ou B e as opções 1, 2 ou 3». Esta também era uma construção dúbia, no mínimo, se não quisermos admitir que as opções 1, 2 ou 3 só se aplicariam a B, também graças à atratividade da conjunção e.
Gostaria que tecessem comentário sobre as duas construções. Realmente, o gerúndio deveria ser demitido, como fez o governador do DF. Concordam?
Gostaria de saber o significado destes provérbios:
«O amor nasce de quase nada e morre de quase tudo.»
«Amar em segredo é ter asas e não poder voar.»
«O amor é a um só tempo a mais doce das alegrias e a mais amarga das tristezas.»
Obrigado.
Quais os silogismos, analogias e simetrias encontradas no Sermão de Santo António aos Peixes — capítulo I —, do Padre António Vieira?
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