Reparei, outro dia, no slogan de uma determinada marca de champô, que diz o seguinte: «Cabelos secos, com tendência a ganhar jeitos?» A minha dúvida coloca-se na maneira como está conjugado o verbo ganhar. Será que não devia ser «Cabelos secos, com tendência a ganharem jeitos?» O sujeito da frase está no plural («cabelos»), portanto o verbo deveria concordar com o mesmo, certo?
Esclareçam-me, por favor.
Obrigada e parabéns pelo sítio na Internet!
A expressão «vem-me o comer à boca» está correcta?
Uma empresa compradora impõe um texto a todos os seus fornecedores (condições gerais de compras) onde estes aparecem como «contratantes». Não deveria ser antes «contratados»? Será que é indiferente?
Obrigado pelo esclarecimento.
Que quer dizer a expressão «verdugo diário» na frase «Vázquez é o verdugo diário da nossa língua»?
Obrigado.
Se sim, quando deve ser usada a palavra "hiperligação"? Por exemplo, será correcto utilizá-la no suporte papel quando se refere a um endereço de uma página de Internet (por exemplo, numa "sitegrafia"), ou apenas é elegível a utilização da mesma quando se refere a um endereço de uma página de Internet (devidamente "marcada") em hipertexto?
Seria possível uma definição exacta do que são versos homeométricos?
Antecipadamente agradeço.
Desde o meu tempo de menino, as doenças transmitidas pelos contatos sexuais sempre se chamaram doenças venéreas (ou doenças do mundo). De uns tempos para cá, venho notando que a designação doenças venéreas foi quase que completamente substituída pelo pomposo circunlóquio «doenças sexualmente transmissíveis». A que se deve tal delírio lingüístico?
Muito grato.
Gostaria, se possível, que me esclarecessem o sentido e o emprego da expressão «com efeito».
Obrigado!
Num determinado contrato de mandato de gestão consta a seguinte frase:
«A sociedade XXX será responsável por qualquer prejuízo decorrente do exercício negligente deste mandato, designadamente decorrente do incumprimento pela sociedade XXX de qualquer legislação ou regulamentação aplicável àquela, ou decorrente da realização de menos-valias relativamente ao valor dos activos financeiros à data em que foram confiados à sociedade XXX para serem geridos no âmbito deste contrato, e pelas obrigações fiscais resultantes dos rendimentos obtidos em consequência do referido mandato.»
Solicitamos que, relativamente à frase acima, se dignem esclarecer se o conceito de «exercício negligente» aí expresso abrange, ou não, a realização das aí referidas «menos-valias».
Permitimo-nos uma chamada de atenção para o facto de a frase «(…) designadamente decorrente do incumprimento pela sociedade XXX de qualquer legislação ou regulamentação aplicável àquela (…)» se encontrar entre vírgulas.
Obrigados.
Considero começar nova frase ou parágrafo por conjunção um defeito de estilo. A meu ver, a frase «Porém, nem tudo é...» não é legal. Aconselho sempre a inversão: «Nem tudo, porém, é...».Além de tudo, lembra certo samba de Paulinho da Viola: «Porém, ah, porém...»
Minha dúvida: Não será rigorismo excessivo de minha parte? Como devemos escrever não só certo como com elegância...
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