A propósito de Duarte Pacheco e António Ferro, o autor diz: «... eram os únicos homens do regime que davam mostras de não se conformarem com a "aurea mediocritas" a que o "viver habitualmente" de Salazar incitava todos os portugueses.»
Que significa a expressão «viver habitualmente»?
Poderiam indicar-me a tradução correcta para a expressão latina «experimentum crucis»?
Muito grato.
Escrevo para dizer que aprecio positivamente o Acordo Ortográfico. Porém, e deparando-me com a regra em que se menciona a indiferenciação gráfica entre para (preposição) e pára (forma verbal), não compreendi a lógica desta opção. De facto, até cheguei a fazer alguns exercícios (bastante caricatos) sobre como esta situação pode ser francamente confusa.
Passo o exemplo:
«Para para que possas reflectir,
para para que possas sonhar calmamente,
para que o teu trabalho seja frutuoso para,
para para olhar o teu redor
com a placidez dos sábios.
Para com as soluções gratuitas,
para com o facilitismo imprudente
para com a melhor das intenções
singrares depois num áureo caminho.»
Qual é, enfim, o sentido desta regra?
«Ao amparo da lei», «sob o amparo da lei».
As duas locuções estão corretas, a exemplo de «com amparo na lei»?
Obrigado.
Num dos vossos artigos é dito que não se deve dizer «à última da hora», mas sim «última hora» porque não se subentende um "minuto" ou "segundo". Discordo e passo a apresentar o meu argumento. Dizer-se «à última hora» não reflecte o carácter "in extremis" que se pretende. Alguém que faz algo «à última hora» teve 60 minutos para o fazer... não chega? Por outro lado, faz-me sentido «à última da hora» pois, embora não se subentenda nem uma "minuta" nem uma "segunda", já que são palavras masculinas (minuto/segundo), pode muito bem subentender-se a palavra "badalada", muito feminina na sua essência e terminação. Então porque não dizer-se «à última (badalada) da hora»?
«César veio a saber, em Julho/06, do que se passou anteriormente e pretende instaurar, "nesta data", uma acção possessória.»
Questão: «nesta data» refere-se a Julho/06, ou à data do momento — 09/01/2008?
Desde já parabéns a todos os que contribuem para o sucesso deste sítio. Na página 373 do livro História da Arte, de Horst Wolemar Janson, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 6.ª edição, Lisboa, 1998, aparece o termo engenhosidade associado ao seguinte contexto: «Como as explicações deste género requerem muita engenhosidade erudita, somos levados a pensar que o Retábulo de Mérode e outros quadros semelhantes constituem uma espécie de charada para o contemplador actual.» A minha pergunta é se a referida palavra existe no universo da linguagem portuguesa e se neste caso não deveria antes ser substituída pela palavra engenho. Antecipadamente grato pela vossa resposta. Um bom 2008 a todos.
As histórias dos Sete Cabritinhos ou dos Três Porquinhos poderão ser consideradas fábulas, ou serão contos?
Para desfazer uma dúvida, agradeceria o favor de me informarem do significado correcto e da origem da expressão «pelo nome não perca».
Obrigado.
Qual o significado da expressão «vale tudo menos tirar olhos»?
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