Qual é a origem da expressão «Banho Checo»? Na minha pesquisa, deparei-me com diferentes perspectivas, mas em quase todas imperava a ideia de ser mais uma expressão onomatopaica. Mas a verdade é que remete também para uma nacionalidade, tanto em Portugal (Banho Checo) como no Brasil (Banho Tcheco).
Gostaria de saber o que significa o termo «custo livre», se sem custos ou se, pelo contrário, com custos livremente fixados.
Qual o significado da palavra ontológico na locução «aspecto ontológico»?
Pelo que estudei, vai crase nas especificações de horas. Ex.: «às 5 horas», «às 10h30».
A minha dúvida é: porque na frase de cima vai crase e na de baixo não?
«A reunião vai das cinco às seis horas.»
«A reunião vai durar de cinco a seis horas.»
Diante do universo jurídico, percebi a aplicação de dois termos sinônimos: «carta de preposto» e «carta de preposição».
A primeira colocação me chamou atenção, uma vez que acredito estar incorreta. Vejo que a preposição de antes do substantivo preposto é inadequada. Para mim, seriam duas formas: «carta do preposto» ou «carta de preposição».
Gostaria de uma análise deste tema, se possível.
Uma frase pode ser de tipo declarativo, imperativo, exclamativo ou interrogativo. No entanto, as interrogativas podem ser directas ou indirectas. No caso da frase «Diz-me qual o teu nome», deverá considerar-se esta uma frase de tipo interrogativo, ou imperativo? É certo que se subentende uma questão, mas a ordem não deixa de estar lá patente. Qual das intenções se sobrepõe?
A minha questão prende-se com a utilização dos verbos trazer e levar. Assim, gostaria que me indicassem quais as frases correctas nos exemplos que a seguir apresento:
1 — Como reagiria se descobrisse o segredo que ela trazia na barriga?
2 — Como reagiria se descobrisse o segredo que ela levava na barriga?
3 — No quarto ao lado, ouviu-se o choro do bebé. Justin foi até lá e depois trouxe-o para a sala.
4 — No quarto ao lado, ouviu-se o choro do bebé. Justin foi até lá e depois levou-o para a sala.
5 — Ele pegou na mala que ela trazia na mão.
6 — Ele pegou na mala que ela levava na mão.
Grata pela atenção.
A expressão correcta é:
— «chovia que Deus andava»;
— ou «chovia que Deus mandava»?
Qual o significado?
Gostaria de perguntar-lhes sobre a origem de duas expressões usadas no Brasil (e talvez também em Portugal):
1. «Até aí morreu Neves...» — significando «Isso já é sabido e não acrescenta nada de importante».
2. «Foi a alma do Cunha» — empregada quando se ouve em casa algum ruído de origem desconhecida e não passível de fácil determinação.
O máximo que já consegui, depois de muita pesquisa, foi saber que, segundo João Ribeiro, citado por Antenor Nascentes, em seu Tesouro da Fraseologia Brasileira (terceira edição revista por Olavo Aníbal Nascentes. [Rio de Janeiro]: Editora Nova Fronteira, [1986], s. v. Neves), a frase «Até aí morreu Neves» poderia ter origem em algum entremez, vaudeville ou comédia. E nada mais diz sobre a data, local e origem da pretensa peça...
Continuo, portanto, curioso sobre quem teriam sido os tais Neves e Cunha (personagens reais ou imaginárias?, portugueses ou brasileiros?...).
Agradeceria muito se algum dos senhores pudesse lançar maiores luzes sobre a distinta dupla.
Qual o recurso expressivo que se encontra no seguinte excerto «Grande ambição é, que, sendo o mar tão imenso, lhe não basta a um peixe tão pequeno todo o mar...», do capítulo V, do Sermão de Sto. António aos Peixes?
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