O substantivo feminino correspondência, quando se trata de correspondência postal, pode ser usado no plural? Por exemplo: «O carteiro separa as correspondências.» Não se trata aqui de um falso plural?
É possível dizer «desde segunda até sexta» ou «desde a segunda até à sexta»?
Sei que está certo «de segunda a sexta», mas queria saber se existem as outras possibilidades, embora pouco habituais.
Obrigada.
Eu gostaria de saber o significado de jinns, que se encontra no conto A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho.
Obrigada.
Quando se fala de arte musical, se costuma falar de eufonia e consonância para sons agradáveis aos ouvidos e harmonia de sons.
Mas, e quando se fala de arte pinturesca, quando se tem formas e desenhos simétricos e coerentes em pinturas, como se chama em uma só palavra?
Desde já muito obrigado.
Qual o significado da palavra mantra?
Estou a ter esta discussão e, apesar de não ter muitas dúvidas de que torrada e tosta são uma e a mesma coisa, gostava de obter a vossa opinião.
Existe alguma diferença entre tosta e torrada?
Qual é diferença entre lazer e ócio, que ambos significam «tempo livre»?
Obrigada.
Tenho ouvido frequentemente a expressão «molhar a sopa», com o significado de «tomar parte em, experimentar» (ex: «aquele avançado tem um enorme faro de golo, está sempre a querer molhar a sopa»).
No entanto, tinha ideia de uma expressão semelhante, «molhar o pão na sopa». São ambas expressões correctas?
No poema a seguir, gostaria de saber como interpretar o valor estilístico do termo relógio. Poderia ser considerado uma metonímia referente ao tempo ou à passagem do tempo?
Obrigado.
REGISTRO IMPLACÁVEL
Do alto da igreja-matriz
Espreita o relógio arcano
Seus ponteiros marcam sutis
A realidade presente
Num inexplicável engano
Espia homens que passam
Fruindo um tempo fecundo
Felizes e despreocupados
Com a vida que viaja
Num curtíssimo segundo
Para ele, nada é obscuro,
Pois tudo vê e verá
Do passado e do futuro
E a vida fica contida
Nesse caminho circular
A todos, do relógio vela
O olhar aborrecido
Confrontando, inerte e mudo,
Todo sonho inalcançável
Todo desejo reprimido
Se algo de fato assinala
A sua continuada ação,
É o ilusório valor
De um descuidado viver
Sem a morte por condição.
Li hoje num artigo de Mário Soares: «..., a guerra da Argélia, onde nasceu,...»
Impressão minha, ou uma segunda frase, separada da primeira por uma vírgula, reporta-se ao sujeito da frase anterior? Isto é, o autor não está a dizer que o escritor (refere-se a Camus) nasceu «na guerra»?
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