Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Helena Vale Editora de textos Macau, China 7K

O substantivo feminino correspondência, quando se trata de correspondência postal, pode ser usado no plural? Por exemplo: «O carteiro separa as correspondências.» Não se trata aqui de um falso plural?

Rosa Pereira Administrativa Ourense, Espanha 40K

É possível dizer «desde segunda até sexta» ou «desde a segunda até à sexta»?

Sei que está certo «de segunda a sexta», mas queria saber se existem as outras possibilidades, embora pouco habituais.

Obrigada.

Bruna Coutinho Estudante Ermesinde, Portugal 13K

Eu gostaria de saber o significado de jinns, que se encontra no conto A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho.

Obrigada.

Álisson Mateus Colussi Estudante São Gabriel do Oeste, Brasil 4K

Quando se fala de arte musical, se costuma falar de eufonia e consonância para sons agradáveis aos ouvidos e harmonia de sons.

Mas, e quando se fala de arte pinturesca, quando se tem formas e desenhos simétricos e coerentes em pinturas, como se chama em uma só palavra?

Desde já muito obrigado.

José Alberto Lourenço Economista Almada, Portugal 4K

Qual o significado da palavra mantra?

Miguel Meleiro Desempregado Vila Nova de Gaia, Portugal 15K

Estou a ter esta discussão e, apesar de não ter muitas dúvidas de que torrada e tosta são uma e a mesma coisa, gostava de obter a vossa opinião.

Existe alguma diferença entre tosta e torrada?

Joana Gemio Professora Olivença, Espanha 7K

Qual é diferença entre lazer e ócio, que ambos significam «tempo livre»?

Obrigada.

Miguel Almeida Empresário Lisboa, Portugal 9K

Tenho ouvido frequentemente a expressão «molhar a sopa», com o significado de «tomar parte em, experimentar» (ex: «aquele avançado tem um enorme faro de golo, está sempre a querer molhar a sopa»).

No entanto, tinha ideia de uma expressão semelhante, «molhar o pão na sopa». São ambas expressões correctas?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 8K

No poema a seguir, gostaria de saber como interpretar o valor estilístico do termo relógio. Poderia ser considerado uma metonímia referente ao tempo ou à passagem do tempo?

Obrigado.

REGISTRO IMPLACÁVEL


Do alto da igreja-matriz
Espreita o relógio arcano
Seus ponteiros marcam sutis
A realidade presente
Num inexplicável engano


Espia homens que passam
Fruindo um tempo fecundo
Felizes e despreocupados
Com a vida que viaja
Num curtíssimo segundo


Para ele, nada é obscuro,
Pois tudo vê e verá
Do passado e do futuro
E a vida fica contida
Nesse caminho circular


A todos, do relógio vela
O olhar aborrecido
Confrontando, inerte e mudo,
Todo sonho inalcançável
Todo desejo reprimido


Se algo de fato assinala
A sua continuada ação,
É o ilusório valor
De um descuidado viver
Sem a morte por condição.

João P. Telo Professor Lisboa, Portugal 4K

Li hoje num artigo de Mário Soares: «..., a guerra da Argélia, onde nasceu,...»

Impressão minha, ou uma segunda frase, separada da primeira por uma vírgula, reporta-se ao sujeito da frase anterior? Isto é, o autor não está a dizer que o escritor (refere-se a Camus) nasceu «na guerra»?