O uso das preposições ante e perante
Há diferença de significado entre as preposições ante e perante? Quando se deve usar uma ou outra? Ainda, há diferença de significado entre elas e a locução prepositiva «diante de»?
De antemão, agradeço a resposta.
A palavra reenergizante
Gostaria de saber se reenergizante é uma palavra válida na língua portuguesa.
Obrigada.
O adjetivo conteudístico e o nome comum conteudismo
Tendo encontrado em registo escrito as expressões conteudística e conteudismo, gostaria que me esclarecessem sobre se é possível, e, já agora, correto, o recurso a estas expressões, tanto na expressão escrita como oral.
Muito obrigada.
O uso do «pois é»
«És muito bem comportado, pois és?»/«És muito bem comportado, não és?»
«Gostas muito de gelado, pois é?»/«Gostas muito de gelado, não é?»
«O gato é querido, pois é?»/«O gato é querido, não é?»
Existe a expressão «pois é» ou «pois és» nestes contextos? A expressão não será «não é»?
Nomes e modificadores coordenados
A minha dúvida prende-se com a forma correta de empregar o plural ou singular com as conjunções e e ou. Por exemplo, qual a forma correta de apresentar a seguinte frase?
– A informação deve ser registada nos impressos A ou B.
Ou
– A informação deve ser registada no impresso A ou B.
É que apesar de se referirem dois impressos na frase, não se usa a conjunção e, mas sim, a ou, destacando que se usará um em alternativa ao outro.
A origem da expressão «vai dar zebra!»
Ao falar com uma brasileira, perguntei-lhe se íamos ganhar o Mundial [de futebol]. Respondeu «Não sei. Está dando tanta zebra!». Tive de ir ver o que significa: «Aplica-se quando um equipa considerada favorita pela sua maior qualidade é derrotada por outra de menor gabarito.» Mas fiquei curioso acerca da origem de tão estranha expressão.
Obrigado.
«Conversa fiada»
Conhece-se a origem da expressão «conversa fiada». Terá a ver com fiar de ficar a dever ou ir fiando um fio de conversa?
Desde já obrigada.
O valor negativo da locução «Sei lá!»
Tenho uma pergunta em relação ao uso da expressão «sei lá!» Por que razão tem esta o valor negativo de «não sei» quando não comporta qualquer marcador de negação?
Obrigada pela atenção.
Haverá sinonímia perfeita entre as locuções temporais?
Segundo Ferrarezi Junior (2008, p. 157)*, «Nenhuma língua utiliza duas palavras ou expressões para dizer a mesmíssima coisa. [...] Por menor que seja a mudança, ela sempre ocorre quando trocamos uma palavra ou expressão por outra.» Partindo desse pressuposto, comecei a pensar sobre a existência ou não de sinonímia perfeita entre as locuções conjuntivas. Nas sentenças a seguir, por exemplo, todas as conjunções passam uma ideia de tempo; porém, parece-me que existe uma gradação de tempestividade (quão rápida a ação irá ocorrer).
O contexto é o seguinte: ao ser questionado sobre a data em que o edital de um concurso seria publicado, o governador afirmou: [1] «Quando tivermos a data correta, divulgaremos nos meios de comunicação.» [2] «Logo que tivermos a data correta, divulgaremos nos meios de comunicação.» [3] «Tão logo tivermos a data correta, divulgaremos nos meios de comunicação.» [4] «Assim que tivermos a data correta, divulgaremos nos meios de comunicação.» Essa hipótese está correta? Existiria uma gradação entre essas conjunções e locuções conjuntivas (não necessariamente nessa ordem)?
* Ferrarezi Junior, C. Semântica para a Educação Básica. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
A locução coloquial «Ah, tá!»
A expressão «Ah, tá!» é uma locução interjetiva ou são duas interjeições separadas?
Obrigado mais uma vez.
