Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

«Nos dois dias seguintes, nenhuma comunicação do tio, coisa de já causar espécie (coisa já de causar espécie).»

Pergunto: qual a correta opção para a colocação do advérbio na frase acima?

Obrigado.

Daniel Ferreira Técnico de equipamento médico Coimbra, Portugal 4K

Durante muito tempo ouvi a expressão «Siga para Vigo!». Há uns anos comecei a ouvir «Siga para bingo!».

Sempre supus que a primeira teria uma raiz histórica, mas a verdade é que a segunda tem uma origem bem determinada.

Qual é a correcta?

Cláudio Oliveira Consultor Porto, Portugal 19K

Qual a diferença entre «por vir» e «para vir»? «O melhor está por vir» ou «o melhor está para vir»?

Encontro na Internet a utilização de ambos e não consigo perceber qual está correcto[1]. Podem ajudar por favor?

Muito obrigado.

 

[1 O consulente escreve conforme a norma anterior à atualmente vigente.]

Lucas Moori estudante Porto Alegre, Brasil 7K

O é da palavra xibolete pronuncia-se aberto ou fechado?

Júlio Romeu Software engineer Cork, Irlanda 7K

Qual a diferença entre aluno e estudante?

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 2K

Na frase «Oxalá que eles pudessem dizer mais qualquer coisa», configura-se uma modalidade apreciativa? Oxalá, que exprime desejo, pode ser tido como um juízo de valor?

E, dado que o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do conjuntivo, não podemos também considerar válida a presença da modalidade epistémica com valor de probabilidade?

Grata.

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 3K

Na frase «Eu gosto de quase todos os desportos», o quase modifica o verbo ou o nome desportos? É que não está em causa se "quase" gosta, mas que gosta de quase todos os elementos pertencentes ao grupo "desporto".

Quase, aqui, não tem mais valor de quantificador existencial do que de advérbio?

Grata.

Maria Sousa Professora Porto, Portugal 1K

Na frase, «as conversas giram sempre sobre essa palavra: férias», pode considerar-se uma metáfora, ou é, simplesmente, um significado que a própria palavra assume?

Temos sempre de ver, apenas, o sentido mais literal das palavras, caso contrário temos de assumir sempre um uso metafórico?

Muito obrigada pelo esclarecimento.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 965

Apesar das abonações citadas pela consultora Sara Mourato, em 27/2/2019, em que se omite o artigo definido, creio que ele deve ser obrigatório quando se nomeiam órgãos do corpo humano.

Dizemos, por exemplo: «o pâncreas produz insulina» (e não «pâncreas produz insulina»); «o coração batia forte» (e não «coração batia forte»); «o útero compõe o aparelho reprodutor feminino» (e não «útero compõe o aparelho reprodutor feminino»). Portanto também: «moléstia do pulmão», «ele sofre do coração», «tumor da próstata», «inflamação dos rins», sempre com o artigo.

Cordialmente.

Iolanda Batista Professora Lisboa, Portugal 4K

Disseram-me que a relação que se estabelece entre família e pai é de hiperonímia-hiponímia. Ainda assim, pergunto se a relação de holonímia-meronímia também pode ser considerada válida.

Grata.