Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Leonardo Lobo Biólogo Rio de Janeiro, Brasil 8K

Gostaria de saber se adjetivos como a palavra grande e gigante podem ser flexionados nas formas "grandão", "grandaço", etc.

Cotidianamente fazemos isso aqui no Brasil. Em outras palavras, a norma culta admite aumentativo e diminutivo para os adjetivos?

Obrigado desde já!

Alexandra Silva Professora Braga, Portugal 1K

Na expressão «momento libertário da juventude», a expressão «da juventude» exerce a função sintática de complemento de nome ou complemento do adjetivo?

Estou na dúvida, pois poderia ser um complemento do nome (na relação possuidor/tema). No entanto, também se pode dizer que é um complemento do adjetivo, pois surge depois de «libertário».

Isabel Nogueira Terapeuta Lisboa, Portugal 1K

Em conversa com uma amiga surgiu a seguinte dúvida: é correcto[*] utilizar a preposição de após o verbo ser, seguida da locução prepositiva «cerca de»?

Vejam-se os exemplos seguintes: 1- «O tempo de espera é de cerca de 30 minutos»; 2- «A média da turma é de cerca de 14 valores.»

Grata pelo esclarecimento.

 

[* N. E. –Manteve-se a grafia correcto, anterior à norma ortográfica em vigor, no quadro da qual se deve escrever correto.]

Raul Santos Engenheiro de Software Almada, Portugal 5K

Oiço cada vez mais a expressão «faz-me sentido» com a intenção de dizer algo como «penso que faz sentido». Creio que esta utilização não está correcta[*], pois «faz-me sentido» significaria que me teriam feito ou dito algo que me magoou, que me deixou "sentido".

Infelizmente, os meus conhecimentos de gramática e afins estão muito ferrugentos e não consigo justificar a minha opinião na totalidade. Será que me podem esclarecer?

Muito obrigado. 

[* Manteve-se a grafia correcta, anterior à norma ortográfica em vigor.]

Francisco Neves Estudante universitário Porto, Portugal 2K

Como estudante universitário, decidi comprar dois exemplares de Alice no País das Maravilhas traduzidos por duas tradutoras diferentes. No seguimento da leitura destes livros, deparei-me com umas dúvidas relativas à pontuação.

Em primeiro lugar, está correta a frase «Alice começava a aborrecer-se imenso de estar sentada à beira-rio com a irmã, sem nada para fazer: espreitara uma ou duas vezes para o livro que a irmã lia, mas não tinha gravuras nem diálogos»? Está correcto o uso da preposição de, ao invés da preposição por, que, no meu ver, me parece ser mais correta? E o uso dos dois pontos?

Em segundo lugar, tendo por base a frase «Em primeiro lugar, tentou lobrigar qualquer coisa lá em baixo e perceber para onde ia, mas estava demasiado escuro; depois, olhou para as paredes do poço...», não seria mais correto reformulá-la da seguinte maneira: «Em primeiro lugar, tentou lobrigar qualquer coisa lá em baixo e perceber para onde ia. Mas estava demasiado escuro; depois, olhou para as paredes do poço...»?

As minhas dúvidas prendem-se, pois, com a pontuação, as preposições e os sinais de pontuação que acompanham a conjunção mas.

Grato pela atenção.

Tania Grebinski Economista Curitiba, Brasil 2K

Posso usar «muito perfeccionista» ou «pouco perfeccionista»? Me parece estranho o uso de advérbios com a palavra perfeccionismo.

Joana Rocha Estudante Porto, Portugal 5K

Pedia, por favor, que me esclarecessem se as palavras claramente e claro são advérbios de afirmação nas frases seguintes:

a) Claramente, confirmo essa informação.

b) Claro, confirmo essa informação.

Muito obrigada!

Maria Filomena Fernandes de Oliveira Estudante Porto Santo, Portugal 1K

Devemos dizer "avião desviado" ou "avião divergido" por motivos atmosféricos?

Obrigado.

Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 1K

Devemos escrever «roçaste no meu casaco», ou «roçaste o meu casaco»?

Paulo Martins Professor Lisboa, Portugal 2K

Na leitura de um livro de António Mota surge a expressão: «pensar as vacas». Gostaria de saber o respetivo significado.

Obrigado.