Nas frases «Quando chegares a casa, dá de comer ao cão» e «Quando chegares a casa, dá o que comer ao cão», não consigo entender a associação do verbo dar com a preposição de (1.ª frase), a construção «dá o que comer» (2.ª frase) nem as diferenças (isto é, se as houver) existentes entre estas frases.
Obrigado.
Há alguns anos, um jornal brasileiro ostentou a manchete «Real desvaloriza!». Fiquei imaginando se a construção correta não seria «Real desvaloriza-se!».
Existem outras que também me deixam na dúvida. Aqui vão elas:
«Com as muitas chuvas, a represa encheu e rompeu», ou «Com as muitas chuvas, a represa encheu-se e rompeu-se»?
«João e Antônia casaram», ou «João e Antônia casaram-se»?
Se puderem acrescentar outros exemplos semelhantes e analisá-los, ficaria grato.
O veredito que nunca mente nem erra — o do Ciberdúvidas — por favor.
Muito obrigado.
«Um dos principais motivos para o perigo de estagnação e irrelevância da Wikipédia, a maior enciclopédia on-line, é a dificuldade para encontrar colaboradores e melhorar verbetes.»
Gostaria de saber se «estagnação» é complemento nominal de «perigo».
Na frase «O Outono dá umas pinceladas douradas nas uvas brancas», qual é a função sintáctica de «nas uvas brancas»?
Na frase «Efectivamente, a ficha parece fácil», qual é a função sintáctica de efectivamente, uma vez que se trata de um advérbio de afirmação e não de modo?
Na mesma linha de pensamento, qual é a função de outros advérbios, como sim e não?
Diz-se «intitulada de», ou «intitulada "A..."»?
Agradeço que, com a vossa competência linguística, me digam o que significam as seguintes expressões que vi no meu livro de gramática e acerca das quais não fui até hoje suficientemente esclarecido:
«Posição sintáctica terminal.»
«Interpretação semântica composicional.»
Muito obrigado pela tão grande ajuda que dão a quem se interessa pela nossa língua.
Numa campanha publicitária de grande divulgação presentemente a decorrer em Portugal é utilizada a expressão «se eu podia viver sem algo?». Esta expressão está correcta? E a expressão «poderia eu viver sem» é mais correcta, ou não?
O adjectivo superveniente usa-se com a/à, ou pode usar-se também com com?
Tenho observado, disseminando-se particularmente na mídia televisiva, um hábito linguístico que, em meus ouvidos, soa horrivelmente. É a repetição do sujeito, se é assim que pode ser chamada. Um entrevistado diz: «O professor ele chamou a atenção do aluno.» Ou: «As aves elas sobrevoam a floresta». É correta a forma?
Agradeço a atenção e resposta.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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