A repetição do sujeito
Tenho observado, disseminando-se particularmente na mídia televisiva, um hábito linguístico que, em meus ouvidos, soa horrivelmente. É a repetição do sujeito, se é assim que pode ser chamada. Um entrevistado diz: «O professor ele chamou a atenção do aluno.» Ou: «As aves elas sobrevoam a floresta». É correta a forma?
Agradeço a atenção e resposta.
A regência dos vocábulos atenção, atento e atendimento
Tenho um pouco de dificuldade com o uso dos vocábulos atenção, atento e atendimento no que diz respeito à regência. Como se usa esses nomes e quais o erros mais frequentes ao utilizá-los?
Frases identificacional e atributiva: «a dose é 10 mg» vs. «a dose é de 10 mg»
Gostaria da vossa ajuda no esclarecimento da seguinte dúvida:
Está correcto dizer-se «A dose inicial do medicamento é 10 mg», ou deverá dizer-se «A dose inicial do medicamento é de 10 mg»?
Agradeço já a vossa atenção.
O verbo adregar
Estou a escrever um livro. Numa das passagens do livro, escrevi «Já aqui referimos o patético nome de Leopoldino de Saavedra, mas, como se fosse insuficiente, eis que nos adrega o nome de Eustáquio da Purificação.» E a minha dúvida reside aqui: seria mais correcto — ou simplesmente correcto — escrever «... eis que se nos adrega...»?
Obrigado.
Ainda o conceito de frase
Em primeiro lugar, os meus cumprimentos e parabéns por estarem aí desse lado.
Tenho alguma dificuldade em explicar como, a meio de um texto, expressões como «Silêncio!», «Porquê?» ou «Verde» possam entrar na categoria de frases. Especialmente quando é suposto que os nossos jovens percebam que uma frase é «um conjunto de palavras com sentido completo e pontuação adequada» — conforme explica um manual entre muitos.
Constituem algum género de frase distinto pela sua dimensão? No primeiro exemplo que dei, é simplesmente uma frase de tipo imperativo, ou, pelo tamanho reduzido, poderemos incluí-la noutro grupo? Têm direito a ser frases, ou não?
O género de videoarte, de videoartista e de videoinstalação
Sendo correcto escrever videoarte, videoartista e videoinstalação, qual o género dos mesmos? «A» ou «O videoarte»?
Artigo definido antes de Jardim Maracanã e Acre (Brasil)
De acordo com as regras de regência verbal, os verbos morar e residir devem apresentar a preposição em posposta ao verbo.
Por exemplo: «Eu moro em Rio Preto.»
Gostaria de saber se essa regra é válida quando me refiro a um bairro, e não a uma cidade. Por exemplo:
«Eu moro em Jardim Maracanã» ou «Eu moro no jardim Maracanã».
Qual construção é correta?
E quando me refiro a um estado como o Acre, por exemplo?
«Eu moro em Santa Catarina» me parece uma construção correta, mas «Eu moro em Acre» soa estranho.
Agradeço desde já.
A aplicação do termo valência
Tenho uma dúvida ainda não sanada. Em sua obra Gramática de Valências, Mário Vilela diz que o termo valência não deve ser aplicado nem aos verbos auxiliares, nem aos verbos copulativos (como ser e estar), nem aos verbos funcionais. A minha dúvida maior é com relação aos verbos copulativos e auxiliares. Por que o autor diz que a valência verbal não se estende a esses verbos? Ainda não tive uma explicação que sanasse a minha dúvida.
A sintaxe do verbo incentivar
«Incentivar a leitura», ou «incentivar à leitura»?
Obrigado.
A regência de delegado
Numa pequena pesquisa online verifiquei que tanto surge «J. P. é delegado do Partido X ao Congresso do Campo», como «J. P. é delegado do Partido X no Congresso do Campo». Qual das duas opções é a correcta? Na minha opinião, parece-me ser a segunda, mas não tenho a certeza.
Obrigada, desde já, pela ajuda.
