Quais são as figuras de estilo ou linguagem nas frases seguintes, se é que as há?
«Era um especialista na arte de dizer tolices.»
«Empregava todo o seu esforço em não fazer nada.»
«A beleza dela é inversamente proporcional à sua inteligência.»
Agradeço a resposta desde já.
Ao longo da releitura de Capitães da Areia (edição de 1937), de Jorge Amado, deparei com esta construção: «– Tú não pode passar um dia sem bater coxas com esta bruaca, não é? Tú vae acabar tútú..» (CA, 1937, p.92). O que intrigou aqui foi a acepção para "tutu". Das quatro possibilidades de sentido para "tutu" (sem tantos agudos), nenhum se encaixa perfeitamente ao que espero do contexto. Qual o sentido para "tutu" no caso em tela?
Estou a fazer uma análise de conteúdo do discurso jornalístico sobre o crime. Deparo-me frequentemente com a expressão «morta a tiros de caçadeira» e ainda «disparou a matar». Para além da violência associada às expressões, fico com curiosidade sobre se, do ponto de vista da língua portuguesa, estarão corretamente formuladas.
Agradeço, desde já, a vossa atenção.
Venho por este meio tentar ser esclarecido sobre uma dúvida, o transcendentalismo. Sou estudante e tenho de apresentar um poema simbolista, depois de alguma pesquisa concluí que uma das características do simbolismo é o transcendentalismo que até agora não consegui perceber o que era.
Ficaria grato se me pudessem esclarecer e, se possível, dar um pequeno exemplo.
Obrigado
No campo da poesia popular, [o que] devo considerar romance?
Gostaria de saber de onde vem o significado da palavra orelhudo enquanto «viciante e facilmente memorizável para o ouvido», patente em expressões como «riffs orelhudos» ou «refrães orelhudos», usadas frequentemente por críticos de música, e que, curiosamente, não se encontra como uma das definições nos verbetes da Infopédia nem do Priberam.
O que caracteriza o discurso direto livre? Como se distingue este do discurso indireto livre?
Obrigada.
A frase «começar do começo» é um pleonasmo vicioso? A justificativa é que só se começa do começo? Ou há erro em tal afirmação?
Descobri recentemente que o título da obra de Homero, Odisseia, se refere à forma grega do nome do herói da obra. Li entretanto que Ulisses é forma latina. É verdade? Porque é que em português se usam origens diferentes para o nome do livro e para o nome do seu herói? Existe em português a forma grega do nome Ulisses?
Obrigado.
O seguinte poema de Camões pode ser considerado como sendo um soneto perfeito?
Como quando do mar tempestuoso
o marinheiro, lasso e trabalhado,
de um naufrágio cruel já salvo a nado,
só o ouvir falar nele o faz medroso,
e jura que, em que veja bonançoso
o violento mar e sossegado,
não entra nele mais, mas vai, forçado
pelo muito interesse cobiçoso;
assi, Senhora, eu, que da tormenta
de vossa vista fujo, por salvar-me,
jurando de não mais em outra ver-me:
minh'alma, que de vós nunca se ausenta,
dá-me por preço ver-vos, faz tornar-me
donde fugi tão perto de perder-me.
Obrigado pela atenção
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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