Gostaria de saber se é correto utilizar V.Sa ou Ilma para pessoas do sexo feminino. Ou é indiferente?
Pergunto isso pois visualizei, em um site da Editora Meca, que tal tratamento é incorreto e que somente pode-se usar DD ou Sra.
Por favor, trabalho com correspondencias e não gostaria de maltratar nossa língua, compreende?
Agradeço sua atenção.
No aguardo de sua resposta.
Do ponto de vista religioso, escolhi pessoalmente usar os pronomes que denotam mais reverência como vosso, vós, etc.
No entanto, não sei se por influência do Brasil, observo que as traduções de João Ferreira de Almeida da Bíblia (protestante) da Sociedade Bíblica de Portugal usam Tu (que na verdade em Portugal é para um tratamento entre pares ou mais íntimo).
Na vossa opinião, qual o motivo por detrás desta diferença? Se no Brasil usam Tu, pela mesma ordem de ideias deveríamos usar vós (ou você) em Portugal. Certo?
Já fiz um estudo muito alargado sobre isso e compreendo que no passado (muitos séculos atrás) na verdade era o Tu que se usava originalmente, e que este tinha uma carga mais respeitosa do que aquilo que acontece hoje em dia na língua "corrente" em Portugal.
Imagino que no Brasil essa carga de respeito se tenha mantido ao longo do tempo e que um sentimento de um brasileiro quando faz uma oração e use Tu seja diferente de um português a fazer o mesmo.
No fundo, a minha pergunta é se, do ponto de vista técnico, existe uma diferença na carga da palavra quando usada por um brasileiro ou um português. Se, no fundo, se estão a dirigir a um ser superior de forma diferente (um com mais respeito e o outro com menos) quando usam o mesmo pronome.
Também se existe alguma norma/protocolo/boa prática "oficial" para estas situações como orações religiosas, etc.
Obrigado.
É possível duas pessoas estarem a conversar e uma delas dizer «Isso não depende de ti», sem se estar a referir à segunda pessoa? Ou seja, ela está sim a referir-se a si próprio, como que a fazer uma introspecção.
Sei que é uma pergunta estranha...
Obrigado.
Gostaria que respondessem à seguinte pergunta:
Qual a diferença entre que e o/a/os/as qual(ais)?
Tenho estado a investigar no vosso sítio, mas até agora ainda não encontrei a resposta.
Fui igualmente a alguns sítios brasileiros da Internet (porque não encontrei nenhum português) e há dois que dizem que, se que for um pronome relativo, pode sempre ser substituído por qual. Mas há certas frases em que isso me soa terrivelmente mal. P. ex.: «O rapaz "o qual" tinha medo do escuro venceu os seus obstáculos» ou ainda: «Estavas à procura do livro o qual encontrei.»
Também encontrei num desses sítios a seguinte regra: quando uma preposição antecede o pronome relativo, caso [a preposição] possua uma sílaba usa-se que ou quem, caso possua duas ou mais sílabas usa-se qual. Deram os seguintes exemplos: «O homem com quem falei era muito rico» e «O restaurante sobre o qual te falei foi comprado pelo meu irmão.»
Começo a ficar francamente confuso, porque não sei se isto se aplica ao português europeu e se de facto está correcto e se há mais diferenças entre o português europeu e o português brasileiro do que aquelas que são óbvias.
Agradeço desde já a atenção dispensada.
Gostaria de saber as diferenças entre que e «em que». Sei que posso intercalar onde com «em que», mas estou confuso nas seguintes frases em que/que eu teria de utilizar ou que, ou «em que».
«Este é um problema de convívio social em que/que as duas partes deveriam se entender.»
«Estes são os documentos relativos à mudança em que/que é necessário autorização.»
O verbo soar, no trecho de Os Lusíadas «E como por toda África se soa,/Lhe diz, os grandes feitos que fizeram», deveria estar no plural, pois são os feitos que soam, ou está correcto como está, pois não são os feitos que soam mas sim alguém que os faz soar?
A minha dúvida encontra-se nas frases «Tenho grande satisfação de passar-lhe às mãos a publicação Carta Mensal». O verbo passar é regido pela preposição a? Não seria correta a frase: «Tenho grande satisfação de passar às suas mãos a publicação Carta Mensal»?
Gostaria de uma explicação do mestre quanto ao uso do lhe nas mais variadas situações. Fico aguardando suas explicações.
Agradeço muito e parabenizo-o pelo site.
É a expressão «qualquer que seja» a mais correcta (até ao nível do estilo) quando se refere a um sujeito humano? Por exemplo, na frase «O médico, qualquer que seja, não tem de mostrar os seus sentimentos perante a dor do doente, ele tem antes de conter esses sentimentos», não é preferível usar antes «seja ele qual for» ou «seja ele quem for», não obstante a aparente redundância do pronome pessoal ele? Grato desde já pela atenção que a minha questão possa merecer.
Embora tenha investigado, continuo com dúvidas em relação aos pronomes clíticos a usar nas seguintes frases.
a) «Digam-nos o que aconteceu. Espero que__________o que aconteceu.»
b) «Traz-me um pão saloio da padaria. Quero que__________um pão saloio da padaria.»
c) «O professor chama-me todos os dias; oxalá ele_________também hoje.»
Nas seguintes frases, gostaria de saber se «em ti», na primeira, e «num congresso», na segunda, são considerados complementos indirectos, apesar de não serem precedidos pela preposição a.
1.ª – «Eu confio em ti, meu irmão.»
2.ª – «Sete sábios participaram num congresso.»
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações