Na frase «Eles assistiram ao espectáculo com interesse», como classificar a expressão «ao espectáculo»?
Na frase «De manhã, a Joana toma banho», em que grupo constituinte da frase se inclui o «de manhã» e qual a sua função sintática?
Antes de tudo, quero manifestar minha satisfação e agradecimento pelo precioso trabalho prestado pela equipe de mestres do Ciberdúvidas.
Ao fazer análise sintática de um texto bíblico, deparei-me com uma dificuldade, talvez motivada pelo fato de ser eu ainda um neófito nos estudos da língua portuguesa. Por isso decidi pedir ajuda.
No texto «Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que recebeste, seja anátema» (Gl 1:9), como devo classificar a estrutura «além do»? No primeiro momento, pareceu-me referir-se a uma locução prepositiva acrescida de pronome demonstrativo o (aquele).
Entretanto, logo me surgiram dois problemas: se a referida estrutura é uma locução prepositiva, qual a função sintática do pronome demonstrativo o? E, se de fato é assim, quais os termos relacionados pela locução, antecedente e consequente, os quais, segundo Cunha e Cintra, possuem o status de ser completado e completar, ou explicar e ser explicado, respectivamente?
Peço-vos a vossa solicitude e atenção. Certo disso, desde já agradeço vossos preciosos préstimos, úteis a milhares que se alimentam diariamente de tão indispensável conhecimento.
A frase «à altura da relva» é utilizada pelos meteorologistas para definir o local de algumas medições. Utiliza-se, no entanto, também, para caracterizar um pensamento, dando um sentido de «baixo», «rasteiro», depreciativo e pejorativo para a pessoa que o expressa.
Agradeço-vos uma análise cuidada da frase seguinte (tenho dúvidas na utilização do plural, na maiúscula inicial e na concordância da contracção da preposição com o artigo) e, ainda, que me informem se ela cumpre as regras gramaticais, mantendo ou aumentando a intenção semântica da frase anterior: «à altura do Relvas».
Obrigado.
Gostaria de saber qual das expressões seguintes é a correcta e qual é o significado de cada expressão indica: «Igualdade no género», «Igualdade de género» e «Igualdade entre os géneros».
«Pagar em efectivo» usa-se no português (de Portugal) corrente, ou esta expressão é uma tradução não comum da expressão espanhola «pagar en efectivo»? Usei esta expressão e fui "gozado", mas penso que seja uma expressão que se usa no português — mais até do que «pagar em espécime» ou «pagar em espécie».
Nos baralhos de cartas de jogar espanhóis/latinos há uma marca na moldura do desenho que indica o naipe, permitindo saber-se o naipe da carta não a vendo na totalidade, quando em leque. A esta marca em espanhol chama-se pinta (e pelo que pude saber pinta pode ter o mesmo significado em português) daí pergunto se a expressão «tirar (ver?) a pinta a alguém (ou algo?)» tem relação com a espanhola «le conocí por la pinta», ambas significando inferir a totalidade por um detalhe, pela aparência.
Já agora deixo aqui também a dúvida se «ser um pintas ou pintarolas» terá essa mesma origem.
A partir da frase abaixo indicada, tenho dúvidas, principalmente sobre o uso relativo ao uso das frases com expressão expletiva «é que», e será que «somos nós quem damos» e «somos nós que damos» são correctas? Se existe uma diferença entre eles?
Frase:
«Toda essa tournée maravilhosa que nos põe a cabeça em água até ao dia em que já somos nós quem dá corda às palavras.»
Outra dúvida:
Será que o verbo dar está mal conjugado na parte da frase «já somos nós quem dá...»?
Na frase «Hoje, a hipocondria tornou-se a doença mais frequente nos países desenvolvidos, já que falamos de uma doença ligada ao stress (...)», como devemos classificar a oração começada por «já que»?
Coordenada conclusiva? Ou subordinada? E, neste caso, causal, ou consecutiva?
Na frase: «Esse objecto é um pássaro de papel», atendendo à antiga gramática, é possível classificar «um pássaro» como predicativo do sujeito, e «de papel» como um complemento circunstancial de matéria?
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