Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: História da língua
Uriel Serna Funcionário de escritório Cidade do México, México 2K

Sei com toda certeza que a pronúncia padrão do dígrafo nh é a consoante nasal palatal /ɲ/ (exatamente igual à pronúncia padrão da minha lingua materna, o castelhano), porém também sei que pelo menos no Brasil a pronúncia mais comum é uma consoante nasal palatal aproximante [j̃], e usualmente nasalizando a vogal anterior a esta mesma (Compare-se a pronúncia da palavra Espanha, padrão europeu [ɨʃˈpɐɲɐ] vs. o padrão brasileiro [isˈpɐ̃j̃ɐ]).

Acaso há outras regiões da Lusofonia onde a pronúncia local do nh seja como no Brasil [j̃]?

Também gostaria que me aclarasse a origem desta pronúncia tão particular. Apenas ouvi por rumores que a influência é possivelmente africana, ameríndia ou que era até a pronúncia primigênea do dígrafo em galego-português (como com a palavra vinho, entre várias outras), mas não o sei com certeza.

Antes de tudo, obrigado.

José Cristóvão Estudante Alapraia, São João do Estoril, Portugal 6K

Porque será que certo tipo infame de trabalhos governamentais, conhecidos por "tachos", nos quais (se diz que) não se trabalha e se ganha muito, têm esse nome? De onde surgiu?

Vítor Gomes Professor Massamá, Portugal 21K

Qual a expressão correta: «ao fim e ao cabo» ou «no fim e ao cabo»? Os dicionários e gramáticas que tenho consultado apresentam apenas a primeira destas expressões, que é também aquela que mais se lê e ouve. No entanto, parece-me mais lógica e correta a segunda, pois, ao desmontarmos a redundância que a expressão procura, ficamos com as expressões isoladas «no fim» e «ao cabo» (redução de «ao cabo de»), ambas corretas. Da desmontagem da primeira expressão, resulta o primeiro membro «ao fim», que não consigo considerar correta. "No fim de contas", em que ficamos?

Elsa Guimarães Professora Bueu, Espanha 18K

Se a forma verbal terminar em r, s, z, as consoantes desaparecem, o pronome assume a forma -lo, -la, -los, -las; exemplos:

– A roupa, não quero passar-la. – PASSÁ-LA

– O trabalho de casa? Não quero fazer-lo. – FAZÊ-LO

– O prato, não quero partir-lo. – PARTI-LO

Seria possível, por favor, que me expliquem a regra para que o mesmo não aconteça em casos como «faz-se» (não cai o Z)-

Muitíssimo obrigada.

Pedro Ludgero Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 3K

Gostaria de conhecer a origem da bela expressão «nem por sombras».

Grato desde já pelo serviço sempre impecável.

Virgílio Pena da Costa Economista Lisboa, Portugal 8K

Qual a origem da expressão «branco [ou português] de segunda»?

Muito obrigado.

João Escórcio Professor Funchal, Portugal 8K

Domino a origem e significado da palavra eito. Gostaria que me explicassem a origem (história) da expressão idiomática «a eito», cujo significado também domino.

Manuel José Montes Empresário Tomar, Portugal 21K

Como se deve dizer, «tenho de fazer», ou «tenho que fazer»? E porquê?

Cândido Avelino Ribas Pacheco Porto, Portugal 2K

Encontro o sufixo elo ou elos, em muitas palavras, como por exemplo: Mindelo, Ermelo, Barcelos, Formoselos...

Será correcto afirmar que é um sufixo que significa «lugar de...», semelhante ao sufixo -eiro, que significa «profissão de...»?

Isabel Casanova Professora universitária Lisboa, Portugal 10K

[Pergunto] o porquê de em alguns textos antigos se escrever em fim de texto [a palavra latina] "vale". O prólogo da 1.ª edição do Dicionário de Morais, por exemplo, tem esse final, mas já a edição de 1945 não tem.