Li o seguinte num jornal diário:
«Vítima identifica imediatamente agente condenado por o agredir.»
Será correcto dizer/escrever «condenado POR O agredir»?
Ou seria mais correcto dizer "«condenado por agressão», ou talvez melhor ainda «condenado por agredi-lo»?
Desde já o meu obrigado.
Segundo o Acordo Ortográfico de 1990, deve grafar-se "panótico" ou "pan-ótico"?
Obrigado.
Apesar de já ter lido por aqui que há várias exceções às regras de concordância entre sujeito e verbo, gostava de esclarecer se os casos que exponho abaixo – em que o sujeito (que remete para um coletivo) está no singular e o verbo no plural – estão efetivamente errados e se o correto seria o verbo estar no singular (ficou infetado, está em quarentena, está a ser procurado)
«Um total de 35 médicos ficaram infetados com covid-19»
«Um total de 340 pessoas estão em quarentena»
«Um grupo de 30 migrantes estão a ser procurados»
Isto porque, embora não se trate de expressões numéricas, como na frase «Mil euros não será demais?», os sujeitos remetem para a ideia de coletivo. Nestes casos, pode o sujeito estar no singular e o verbo no plural, uma vez que se refere ao número de pessoas?
A minha dúvida aplica-se, sobretudo, ao verbo ser.
Obrigada
Numa turma de Animador Sociocultural, surgiu a dúvida.
Como se diz? "Modelagem" ou "moldagem de balões"?
Obrigada.
Encontrei em certos textos ingleses a pontuação de reticências e ponto final da frase juntos: "....".
Investiguei e não consegui encontrar nenhuma informação específica acerca deste uso. Poderiam dizer-me se existe alguma regra em português sobre o uso de "...." no final da frase?
Gosto muito do vosso website, pois é muito valioso para a pesquisa do português.
Muito obrigada.
Encontrei no fim de uma carta de 1926 a expressão de despedida «Somos Atos e Ves».
"Atos" julgo corresponder a uma forma mínima de Atentos.
Já o "Ves",que parecendo, embora, ter origem no vocábulo venerável suscita-me dúvidas, pelo que muito agradeço uma V. resposta.
Cumprimentos
Encontro em algumas referências que, de acordo com o Acordo Ortográfico vigente, se acentuam paroxítonas terminadas em -on/-ons, a exemplo de prótons e elétrons. Porém não encontro/interpreto essa regra nas versões impressas às quais tive acesso.
Poderiam esclarecer esta dúvida?
Muito grato!
Na frase «Joaquim! O carteiro tem uma carta para si.» Está certo esse «para si», o correto não seria «para você»?
Há duas pessoas distintas na frase acima. Essa frase tirei de um livro de aprendizado de línguas estrangeiras de uma famosa editora francesa, só mudei o nome.
Fiz essa pergunta numa famosa rede social de perguntas e respostas, quando me convenci de que o uso do si está correto, uma pessoa responde-me isso e fico a pensar novamente se está correto ou não:
«O uso do si na frase é um coloquialismo gramaticalmente incorreto praticado em Portugal sem base na gramática. Lembrem-se de que o português é uma língua regulamentada internacionalmente e tem regras. No caso, independentemente de onde se fale, seja em Portugal, no Brasil ou alhures, a regra gramatical só permite o uso do si como pronome reflexivo (ou reflexo), como se vê [aqui].»
A locução prepositiva «em detrimento de» aplica-se no sentido de «em vez de» ou «causando prejuízo a/ao»?
Minha dúvida é sobre a forma correta de derivação do substantivo inundação para formar um adjetivo relativo a este. Até onde pesquisei não encontrei nos dicionários adjetivo já registrado.
«As correntes de inundação nas margens do córrego.»
«As corrente inundativas / inundatórias nas margens do córrego.»
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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