Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Manuel Santos Aposentado Guimarães, Portugal 3K

Haverá alguma incorreção na expressão «centro de propagação do vírus», quando pretendemos referir o local de onde irradiou o contágio?

Não será um caso de abuso, incorreção, ou "novo-riquismo" (linguístico), o uso de epicentro (nesta e noutras circunstâncias idênticas) em vez de centro?

Muito obrigado.

Djavan Nascimento Estudante Recife, Brasil 3K

«O elemento foi pego em flagrante pela nossa equipe de força policial; com o mesmo* foi encontrada certa quantia em drogas, além de uma arma de fogo e dinheiro trocado".»

Usa-se com frequência o termo «o(a) mesmo» como recurso de retomada do termo citado anteriormente, (função dos pronomes?).Vejo certa construção usada na linguagem policial, como um jargão já consagrado; vi em alguns textos jornalísticos e, por incrível, ser empregado em algumas redações do ENEM a que tive acesso.

Gostaria de saber se é aceitável fazer certo uso, substituindo o pronome. Gostaria também da vossa opinião de como ficaria o trecho citado no começo, caso se substituísse o termo por um pronome, e gostaria de saber qual seria o pronome equivalente para a substituição.

Alguns colegas me apontaram como sendo o pronome ele, mas não achei tão formal o uso.

Agradeço atenciosamente a resposta.

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 1K

Quanto aos indígenas brasileiros, podemos pluralizar as suas nações? "Os Guarani" ou "os Guaranis"? "Os Caeté" ou "os Caetés"? "Os Timbira" ou "os Timbiras"? "Os Potiguara" ou "os Potiguaras"?

Muito obrigado!

Pedro Rodrigues Gestor de Marketing Oeiras, Portugal 9K

Agora que a Holanda se chama Países Baixos, como devemos denominar os seus habitantes?

Euclides Lazzarotto Intérprete Bruxelas, Bélgica 1K

Como deve ser o plural de «cópia pirata»?

Obrigado.

Gustavo Oliveira do Nascimento Psicólogo São Paulo, Brasil 1K

Gostaria de saber, por favor, se o pronome oblíquo átono o está correto na seguinte frase:

«Não queria discutir minhas reflexões. Na verdade, ainda não sei se o quero.»

Estaria correto omiti-lo, de acordo com a norma culta, como normalmente fazemos na linguagem coloquial? Se puderem me explicar, eu ficarei agradecido.

Muito obrigado pela ajuda.

Até mais.

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, autor literário e youtuber Vitória, Espírito Santo, Brasil 2K

Em inglês, há a palavra trapper, e, em espanhol, há a palavra tramposo (ambas seriam, em português, "armadilheiro", por de certo).

Armadilha em inglês é trap, e, em espanhol, é trampa. Qual será então o motivo de não haver a palavra "armadilheiro" em português? Embora eu já a tenha visto em certas traduções de histórias em quadrinhos, animações, videogames e jogos de cartas colecionáveis... mas, oficialmente, não existe em nosso idioma!

Márlon de Jesus Funcionário Público Porto Velho, Brasil 10K

Em tempos de pandemia do coronavírus, espalha-se rapidamente na imprensa e redes sociais brasileiras as locuções concorrentes "álcool em gel" e "álcool gel". Qual das duas é a correta?

Além disso, seria possível a palavra composta "álcool-gel"?

Agradeço-lhes de antemão a atenção dispensada e rendo-lhes voto de saúde!

Adelaide Saraiva Professora Portugal 4K

Em português de Portugal, devemos escrever «estar de quarentena» em vez de «estar em quarentena»? Qual dos dois o mais correto?

Antecipadamente grata pela vossa resposta.

Tiago Moita Tradutor/revisor Lisboa, Portugal 9K

Tendo em conta que o verbo testar é transitivo directo, isso não faz de «positivo» em «testar positivo"»o complemento directo?

Não me parece fazer sentido. Testa-se a pessoa, não o resultado, diria eu. Soa-me a um decalque do inglês "test positive for", mas encontram-se tantos exemplos na imprensa, que fico na dúvida.

Ficaria muito agradecido se pudessem clarificar esta questão.

 

O consulente escreve segundo a norma ortográfica de 1945.