Gostaria de saber qual a função sintáctica de "me" na frase: "Eu lavo-me", de acordo com a nova terminologia linguística.
Gostaria de saber por que razão o -s desapareceu em «nós cumprimentamo-vos».
No uso do verbo "alinhar" para querer dizer igualar o valor de uma coisa ao valor de outra, deve dizer-se «alinhar o valor de X PELO valor de Y» ou «alinhar o valor de X COM o valor de Y»?
Gostaria de saber qual das seguintes frases está correcta:«... ao permitir aos dentistas exercer a sua actividade...» ou «... ao permitir aos dentistas exercerem a sua actividade...»? Estarão ambas? Obrigada.
Diz-se «envia-a», «envia-la» ou ambas, conforme os casos?
«Indo-a buscar» ou «indo buscá-la»?
Quando se insta alguém a fazer prova de algo é comum ouvir-se: «É necessário um documento em como não tem dívidas...» (por exemplo). É correcto? Não deveria dizer-se «... um documento em que (subentende-se: se declare que) não tem dívidas...»?
Conheço as regras de utilização das formas fracas e das formas fortes do particípio passado. No entanto, se apenas as formas fortes se usam como adjectivos, por que soa tão mal dizer «povo opresso» e melhor «povo oprimido»? E neste caso: «A ferida está infectada» está errado, porque o correcto será «A ferida está/ficou/... infecta», verdade? E no caso do verbo agradecer, utilizado na passiva: «A oferta foi-me grata pelo Pedro»? É que só as formas fortes são usadas na passiva e acompanham o verbo «ser»... Haverá alguma outra justificação para o facto de estas situações (que cumprem as regras, segundo penso) soarem tão mal? Será que o uso incorrecto tão frequente nos faz estranhar o que está realmente correcto?
Outra dúvida prende-se com a distinção de alguns advérbios e preposições, especialmente nos casos de «salvo» e «excepto», que são advérbios de exclusão, mas também são preposições. Embora sabendo que o advérbio depende de outra categoria, que nenhuma outra categoria depende do advérbio e que é isto que distingue o advérbio da preposição, não consigo construir uma frase com aquelas palavras com valor de advérbio... Também sei que a gramática tradicional não considera os advérbios de exclusão, de designação nem de inclusão, assim como a nomenclatura gramatical brasileira, que considera as palavras que são enquadradas naquelas subclasses «palavras denotativas», porque denotam exclusão, inclusão e designação. Será que «salvo» e «excepto» são verdadeiramente preposições e não advérbios? Ou podem encaixar-se em ambas as classes? Nesse caso, como as distinguimos?
Peço o favor de me informarem se as frases mencionadas abaixo estão correctas. As pragas já existem por séculos. As pragas já existem há séculos. Muito obrigado.
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