Caracterize os processos morfológicos flexão, afixação e composição, evidenciando os respectivos subtipos.
Se recém é considerada uma apócope do adjectivo recente, por que razão não se pode considerar o mesmo em relação a inter, infra e foto?
Por que razão consideram a primeira um radical e as três outra prefixos?
Recém- formado é uma palavra composta por justaposição. Uma vez que inter, infra e foto são prefixos, então infra-estrutura, fotosíntese e inter-resistente são palavras derivadas por prefixação?
Ultimamente tenho lido artigos na imprensa (desportiva e não só) que se referem a um jogador do clube Real Madrid como «madridista», usando também a palavra como designação do próprio clube, anteriormente já tinha visto referência a jogadores do Futebol Clube do Porto como «portistas».
Estas duas palavras existem? Ou pertencem ao famoso futebolês?
Obrigado.
Gostaria de saber se existe a forma verbal de incerteza com o mesmo étimo, que não encontrei, ou se é construída a partir, por exemplo, de hesitação, dando origem à forma verbal hesitar, entre outras palavras sinónimas?
A palavra ferroviário é formada por justaposição, ou por aglutinação?
Obrigada!
Venho recorrer à vossa sapiência para me elucidarem acerca de forma correcta: «psicologês», ou «psicologuês»?
Já encontrei ambas as formas, mas necessito urgentemente de saber se existe uma alternativa preferencial e, já agora, a justificação para a formação da palavra ocorrer de tal maneira.
Muito obrigado e continuem o valioso trabalho que vêm fazendo.
Aqui vai uma questão que surgiu numa conversa entre amigos: a palavra "assustante" existe em português?
O corrector do Word e o FLIP parecem reconhecer a palavra, mas não a encontro em nenhum dicionário.
Gostaria de saber qual a origem etimológica da palavra exantema (erupção cutânea com vermelhidão sem pústulas) uma vez que encontro referências à proveniência quer do latim exanthema, pelo grego exanthema, de exanthein, florescer, brotar, de ex- + anthos, «flor», quer, noutras citações, como oriundo da composição de "exa/nt/ema" ("exa" = exterior) e "ema" (hema = sangue), «sangue que vem para fora»?
Obrigado.
No Brasil, de alguns anos para cá, tem sido cada vez mais usado o verbo sucatear, o qual significa «transformar em sucata». Exemplos: «Aquele prefeito, com a sua má administração, sucateou os carros, caminhões e patrolas da prefeitura»; «Dez por cento da frota de carros daquele Estado estão sucateados»; «Há muito o arsenal das Forças Armadas vem passando por um processo de sucateamento.»
O verbo em apreço também pode, segundo os dicionários brasileiros, significar «vender algo como sucata». Com esta acepção, não percebo o seu uso entre os meus patrícios.
Bom, o que gostaria de saber é se o uso deste verbo está certo, ou se se deveria usar em seu lugar o verbo sucatar. Já ouvi que este seria o correto, pois verbos terminados em –ear são frequentativos, os quais indicam ação repetida ou frequente, o que não seria o caso de um verbo que significa que algo foi convertido em sucata, ou vendido como tal. E, de fato, o Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.0 remete o consulente do verbete sucatear para o sucatar.
A título de curiosidade: qual o verbo usado em Portugal para indicar que algo virou sucata?
Com a palavra a equipa mais sábia do mundo quando o assunto tem que ver com a língua de Camões e Machado de Assis. Nem é necessário dizer o nome dela de tão claro que é!
Para lá de grato.
Por meio da derivação regressiva, originam-se os nomes deverbais: buscar => busca, apelar => apelo; vender => venda, debater => debate; seduzir => sedução, seguir => seguimento. Nos exemplos dados, temos verbos da 1.ª, 2.ª e 3.ª conjugações, a partir dos quais foram criados substantivos de gêneros distintos («a busca», «o apelo», etc).
Minha pergunta: de que forma se define o gênero da palavra a ser formada? Seria convencional?
Em tempo, gostaria de saber o que é uma “banda desenhada”?
Obrigado e tudo de melhor sempre!
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