Parece-me haver uma tendência para deixar de usar o modo conjuntivo, o que seria um empobrecimento para a nossa língua (talvez pior do que a vossa chamada de atenção para a falta de acentuação e má pronúncia na primeira pessoa do plural do pretério perfeito simples). Já tenho chamado a atenção de amigos para tal facto, mas dizem que não notam.
Será real o facto que refiro?
Alguns exemplos:
a) «Mas a ERSE admite que esse estudo [ou outra coisa qualquer] pode aumentar os custos...»;
b) relações de igualdade (entre europeus e africanos) não quer dizer que as contribuições de cada um podem ser iguais...» (a propósito da cimeira UE-África);
c) «Agora, o que é irónico é que este "falso" plural é também designado nos prontuários por "plural de modéstia" — o que prova que nem a terminologia gramatical é imune a manipulações ideológicas» (Vossa pelourinho Nós, vós, ele e artigo publicado no semanário Sol, de 29 de Dezembro de 2007).
Então, não deveria ser "possa", "possam" (aliás, "tenham") e "seja", respectivamente?
Obrigado.
Na frase «O projeto de Convenção foi oportunamente submetido ao Presidente da República, que o aprovou, consultadas as áreas envolvidas na elaboração do texto legal», ainda que esteja correta, não estaria mais adequada à norma culta a colocação da reduzida de particípio «consultadas» no início da frase? Agradeço-lhes a ajuda.
Consideremos a frase seguinte:
«O aluno entra na sala e pede desculpa à professora porque chegou atrasado.»Teríamos três orações:
1. «o aluno entra na sala»;Como classificá-las? Poderemos dizer que a oração 2 é simultaneamente coordenada copulativa e subordinante (tendo em conta as diferentes relações que estabelece com as orações 1 e 3)?
Estou com algumas dúvidas em relação à divisão desta frase em orações, e à sua respectiva classificação.
Para além disso, estou também com dificuldades em identificar nesta frase um complemento determinativo e um complemento circunstancial de lugar.
Aguardo pela vossa ajuda. Obrigada.
Gostaria que dividissem e classificassem as orações para encontrar a oração subordinante: «Kino abriu os olhos e, quando olhou para o rectângulo luminoso que era porta, voltou-os para o caixote suspenso onde Coyotito dormia.»
Obrigado.
No período «Só lhe restava jogar-se ao mundo», qual é classificação da segunda oração? Por quê?
«Informo V. Exas. de que no dia 14, pelas 10 horas, vai proceder-se à venda de material excedente, pela base €...»
Gostaria de saber se a forma correcta de construção da frase é esta, ou «... vai-se proceder...», ou «... se vai proceder...».
Gostaria de saber se existe alguma diferença entre as seguintes orações: «Se o relógio foi acertado, o ecrã mostrará/mostra a seguinte informação» e «Se o relógio tiver sido acertado, o ecrã mostrará/mostra a seguinte informação». Existindo alguma diferença, qual a mais correcta numa oração condicional deste tipo?
Está correta a vírgula inserida após «livros» no trecho abaixo, retirado de uma página sobre direito?
«Cópia de Livros — A disputa travada entre estudantes, professores e bibliotecários contra editores por conta da legalidade de cópias de livros, é um dos assuntos que está no palco de debates de peso de Migalhas.»
Estando correta a vírgula, por acaso o trecho «... travada entre estudantes, professores e bibliotecários contra editores por conta de cópias de livros» seria uma oração subordinada adjetiva restritiva?
Sendo este o caso, é possível inserir vírgula ao final de orações desse gênero quando elas têm tamanho significativo?
Agradeço imensamente o auxílio.
«O escritor é um alvo fácil: a apreciação de um pintor exige um perito e dizer mal de um músico é coisa de especialista. Mas todos criticam o escritor.»
1— «e dizer mal de um músico é coisa de especialista»: uma ou duas orações?
2— se «e dizer mal de um músico» é uma oração, como se classifica? Coordenada copulativa? Subordinada completiva não finita/infinitiva?
Obrigado.
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