Tenho muitas dúvidas sobre como transcrever do discurso oral certas expressões que aparentemente são perguntas sem o serem na realidade.
Por exemplo:
«Eu só escolhia aquilo que mais me agradava, não é, e deixava de lado o resto.»
Deve-se escrever como acabei de fazer, ou assim?:
«Eu só escolhia aquilo que mais me agradava, não é?, e deixava de lado o resto.»
Eu julgo que se pode colocar o ponto de interrogação antes da vírgula, mas fica estranho, do mesmo modo que me parece estranho colocar, como coloquei, o ponto de interrogação antes dos dois-pontos. Será que o posso fazer?
Continuação do vosso inestimável trabalho!
Se possível, gostaria que me fosse explicada a origem da expressão «é de estrela e beta e pé calçado». Pessoas idosas utilizavam-na com alguma frequência, mas a sua origem continua a ser para mim um enigma.
Desde já agradeço.
Gostava de saber o significado de:
— Água corrente não mata gente.
— Água detida, má para bebida.
— Água fervida tem mão na vida.
— Com malvas e água fria, faz-se um boticário num dia.
— Quem se lava e não enxuga, toda a pele se lhe enruga.
— Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.
Agradecia que me informassem, se possível, qual a origem e o significado correcto da expressão «para mal dos meus pecados».
Gostaria de saber por que o correto é dizer «estamos "em greve"» e não «estamos "de greve"».
Gostaria de saber a diferença entre «por parte de» e «da parte de».
«Este presente é da parte da minha mãe.»
«O político recebeu uma moção de apoio por parte de um grupo composto por...»
Gostava também de saber o significado de mais-valia quando utilizado nesta situação:
«Saber falar chinês é hoje uma mais-valia para os que pretendem garantir um bom futuro.»
Todas as definições encontradas remetem para o campo da economia.
E neste caso:
«Estás a aprender inglês? Mais valia aprenderes chinês!»
Obrigado!
É correcto dizer-se «... leva à cena uma peça de teatro no dia...»?
Se não, que expressão utilizar?
Obrigada!
A expressão latina «probatio diabolica», que é utilizada no Direito para exprimir a ideia de grande dificuldade ou impossibilidade de provar o que se alega, vem apresentada de dois modos nos manuais de Direito: «probatio diabolica» ou «diabolica probatio».
Que modo de escrever/dizer a expressão está mais correcto? Ou estão os dois correctos por causa de, nas frases latinas, a ordem das palavras ser aleatória?
Obrigado.
Estou com uma dúvida acerca da regência correta no emprego do termo critério. O correto é «ao seu critério» ou «a seu critério» (sem o artigo). O uso do artigo me parece facultativo, mas não tenho certeza.
Eu queria saber o significado do «calhar que nem ginjas» e «que nem ginjas». É que escrevo um trabalho científico sobre fraseologismos gastronómicos e me resulta muito difícil encontrar a informação sobre fraseologismos portugueses. Também queria saber se em português existe «ir às cerejas» e se sim, o que quer dizer esse fraseologismo?
Obrigada!
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