Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Ortografia/Pontuação
Débora Esaguy Portugal 12K

Tenho sobre a mesa dois dicionários, o da Academia e o Prático Ilustrado da Lello.
Com o mesmo sentido, no primeiro apenas existe “esquisso” e no segundo apenas existe “esquiço”.
Até agora não consegui encontrar “on-line” nenhum esclarecimento sobre este assunto.

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Brasil 9K

No Brasil, há certas formas verbais paroxítonas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo e do subjuntivo, tais como “águam”, “ágüem”, “oblíquam”, “enxáguam”, “enxágüem”, que recebem, como podeis ver, um acento agudo na sílaba tônica, a penúltima. É assim na ortografia do português brasileiro. Ocorre, todavia, que tal acentuação gráfica, de palavras paroxítonas terminadas em “am” ou “em”, não se enquadra em nenhuma regra de acentuação vigente no Brasil.
Diante deste fato, pergunto-vos: em que se baseia tal acentuação? Ela é errada ou certa?
Como as formas verbais acima seriam escritas em Portugal?
Muito obrigado.

Dalila Custódio Professora Portugal 3K

Este ano lecciono apenas 8.ºs anos.
Recentemente, surgiu-me uma dúvida a propósito de uma reclamação de uma aluna. Na composição de um teste, a aluna utilizou "népia", "seca", "porreiro" e "pachorra" sem aspas e, apesar de algumas destas palavras terem já passado ao nível familiar, achei que as aspas seriam necessárias.
O contexto era um convite que dirigia a um amigo, justificava-se a utilização de vocabulário familiar. Na literatura juvenil, em textos de autores portugueses, elas não surgem habitualmente entre aspas. Todavia, esse tipo de liberdade de escrita não costuma ser aceite nos Exames Nacionais, nem nas Provas de Avaliação Sumativa Externa do 9.º Ano. Tanto mais porque é quase impossível sabermos se determinada palavra deixou já de ser calão ou não... Donde, a minha dúvida persiste. Aspas ou não?
Com os meus melhores cumprimentos,

Sandra Rita Professora Lisboa, Portugal 3K

Ando a fazer a revisão de uma tradução de inglês para português e estou com uma dúvida: será correcto usar a palavra “metaraciocínio”? Eu sei que o prefixo “meta” só leva hifen com “-h” mas será que ficaria melhor escrever “meta raciocínio”?
Obrigada.

Sónia Mendes Barreiro, Portugal 11K

«– Não, que pena!» – é uma frase tipo exclamativo, forma afirmativa?

André Pinheiro Portugal 6K

Existe em Inglês "stereo", por exemplo em: "stereo headphones".
E em português qual é o termo? E como se escreve?
Obrigado.

João Carlos Araújo Lisboa, Portugal 5K

Deve escrever-se “Tchernobil” ou “Chernobil”? A propósito dos 20 anos decorridos sobre o desastre nuclear nesta região da ex-URSS, actual Ucrânia, vi escrito na imprensa portuguesa ora uma forma ou outra.
Numa rápida busca pelo Google, verifica-se que a maior parte dos registos internacionais (melhor, os de língua inglesa) é com Ch (Chernobyl, com o y, que não faz parte do nosso vocabulário), enquanto os de língua portuguesa (especialmente os brasileiros) escrevem com Tch. Escrevem alguns, melhor dito, pois a Wikpédia, que adopta o português do Brasil, esreve com Ch.

Para além da questão de querer saber ainda se a forma aportuguesada leva ou não acento (a grafia seguida pelos brasileiros é, por regra, “Tchernóbil”), não estamos aqui na mesma querela sobre a grafia de nomes de países de origem eslava, como a antiga Tchecoslováquia/Checoslováquia?

Já agora, queria também saber porque é que para nomes, como Tchaikovsky ou Tchekhov (ou é Tchékhov?), se manteve o “Tch”, ao contrário do que se seguiu entre nós nos topónimos?

Finalmente: devemos pronunciar "Tchernóbil/Chernóbil" ou com o acento tónico no "il"?
Muito obrigado.

Deise Amazonas Arquite(c)ta Brasil 5K

Em uma lição da escola de meu filho requisitaram dois exemplos de palavras terminadas em "oua". Penso que este tritongo não existe. Pois um tritongo seria semivogal-vogal-semivogal.

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Brasil 6K

Na língua portuguesa, o “e” das terminações “em” ou “ens”, da sílaba tônica das palavras oxítonas ou agudas, recebe um acento agudo, que indica, além de tonicidade, timbre aberto. Exemplos: “armazém”, “reféns”, “Belém”, “palafréns”, etc.

Ocorre, entretanto, que, no português do Brasil, o supramencionado “e” não é pronunciado com timbre aberto, mas sim fechado. Dizemos, na verdade: “armazêm”, “refêns”, “Belêm”, etc.

Em face disto, pergunto-lhes: por que os brasileiros usam essa acentuação gráfica que nada tem que ver com a pronúncia normal brasileira? Ela seria uma acentuação gráfica que corresponderia à pronúncia dos portugueses e que foi imposta a nós brasileiros? Como vocês, aí na Europa, pronunciam o “e” da sílaba tônica das palavras acima mencionadas e de outras do mesmo gênero?

Muito obrigado.

Manuela Borges Estudante Porto, Portugal 9K

Gostaria de saber qual das frases está correcta:

«Ainda hoje nos é dado verificar que...»
«Ainda hoje é-nos dado verificar que...»