Cumprimento-os por este belíssimo site de auxílio a tantos amantes da língua portuguesa. Quanto tenho usufruído dele!
Minha dúvida recai sobre o verbo bastar. Em muitas situações, mesmo quando o utilizamos como intransitivo, ele parece pedir um complemento. Exemplos:
a) «Bastou ela ir embora para ele voltar.»
b) «Bastou o sol surgir, que as ideias também nasceram.»
c) «Bastou que o meu pai falasse, e todos se manifestaram.»
Estão essas frases acima corretas? Pode-se usar o verbo bastar seguido da preposição para ou das conjunções que ou e?
Há exemplos parecidos no Aurélio, Houaiss e Luft (Dicionário Prático de Regência Verbal), mas nada muito esclarecedor.
Peço-lhes ajuda.
No teatro grego, qual é o significado de estásimo e de párodo?
Normalmente, em acções de formação, o formador leva consigo um objecto, que coloca à vista de todos os formandos, nos quais suscita grande curiosidade, porque não parece ter qualquer ligação com o conteúdo programático da acção de formação. O formador dá-lhe o nome de «obstáculo epistemológico». Porquê este nome?
Gostaria de saber qual o significado/origem do adágio «largos dias tem cem anos».
Obrigado pelo excelente trabalho que desenvolvem.
Gostaria que me respondesse a esta dúvida: o que é o fenómeno da velarização?
Agradeço que me informe sobre a palavra edificar, seu significado, sua origem, para montar estudo profundo sobre ela.
Gostaria de obter a vossa opinião sobre se, na frase que transcrevo abaixo, da obra A Floresta, podemos identificar, no que diz respeito a figuras de estilo, não só a adjectivação mas também a enumeração, ou se só devemos falar de adjectivação.
«Antigamente estes lugares estavam todos cobertos por uma espessa floresta solitária e selvagem da qual agora só restam alguns carvalhos e castanheiros centenários que ainda vês neste parque.»
Obrigado.
Devemos falar na duração de um contrato ou de uma relação, ou na sua durabilidade?
A propósito da comemoração, em 2009, da chegada do homem à Lua, aconteceu interrogar-me sobre o porquê da diferença de designação: astronauta para os americanos (e ocidente em geral) e cosmonauta para os soviéticos (e para os russos, agora)?
Procurei na Internet, e todos parecem aceitar que quando se fala de russos deve dizer-se "cosmonautas" e que para americanos o termo certo é "astronautas", sem, contudo, em nenhum dos sítios-web que consultei, alguém avançar com qualquer explicação sobre esta diferença de designação.
Então ocorreu-me formular algo que está longe de ser uma teoria, é mais um palpite!
Quando se fala do Vietname, por exemplo, deve dizer-se que fica no Sudeste asiático (localização em relação ao próprio continente asiático) e não que fica no extremo-oriente (nomenclatura eurocentrista).
Será que uma dicotomia semelhante se aplica às designações cosmonauta — que poria a tónica no cosmos infinito, ele próprio, e não na visão que se tem dos astros a partir da Terra (e dos seus interesses...), enquanto astronauta seria, portanto, muito mais "terrocentrista"?
Diferenças semânticas que têm por trás diferentes mundivisões? Por favor, esclareçam-me.
Antecipadamente grato.
Regra geral, formamos o advérbio de modo acrescentando -mente ao adjectivo no feminino. Quando é que isso não pode acontecer?
Ao adjectivo realizada, podemos acrescentar -mente?
Obrigada.
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