Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Pablo Ferreira Médico Goiânia, Brasil 12K

Cumprimento-os por este belíssimo site de auxílio a tantos amantes da língua portuguesa. Quanto tenho usufruído dele!

Minha dúvida recai sobre o verbo bastar. Em muitas situações, mesmo quando o utilizamos como intransitivo, ele parece pedir um complemento. Exemplos:

a) «Bastou ela ir embora para ele voltar.»

b) «Bastou o sol surgir, que as ideias também nasceram.»

c) «Bastou que o meu pai falasse, e todos se manifestaram.»

Estão essas frases acima corretas? Pode-se usar o verbo bastar seguido da preposição para ou das conjunções que ou e?

Há exemplos parecidos no Aurélio, Houaiss e Luft (Dicionário Prático de Regência Verbal), mas nada muito esclarecedor.

Peço-lhes ajuda.

Manuel Ruas Médico Coimbra, Portugal 17K

No teatro grego, qual é o significado de estásimo e de párodo?

Jorge Milheiro Engenheiro Vila Nova de Gaia, Portugal 27K

Normalmente, em acções de formação, o formador leva consigo um objecto, que coloca à vista de todos os formandos, nos quais suscita grande curiosidade, porque não parece ter qualquer ligação com o conteúdo programático da acção de formação. O formador dá-lhe o nome de «obstáculo epistemológico». Porquê este nome?

João Monteiro Estudante Matosinhos, Portugal 20K

Gostaria de saber qual o significado/origem do adágio «largos dias tem cem anos».

Obrigado pelo excelente trabalho que desenvolvem.

José Cunha Estudante Aveiro, Portugal 9K

Gostaria que me respondesse a esta dúvida: o que é o fenómeno da velarização?

Mercedes Bastos Estudante São José dos Campos, Brasil 7K

Agradeço que me informe sobre a palavra edificar, seu significado, sua origem, para montar estudo profundo sobre ela.

Luís Lucas Professor Lisboa, Portugal 6K

Gostaria de obter a vossa opinião sobre se, na frase que transcrevo abaixo, da obra A Floresta, podemos identificar, no que diz respeito a figuras de estilo, não só a adjectivação mas também a enumeração, ou se só devemos falar de adjectivação.

«Antigamente estes lugares estavam todos cobertos por uma espessa floresta solitária e selvagem da qual agora só restam alguns carvalhos e castanheiros centenários que ainda vês neste parque.»

Obrigado.

Lurdes Santos Professora Maia, Portugal 5K

Devemos falar na duração de um contrato ou de uma relação, ou na sua durabilidade?

Luís Almeida Técnico de turismo reformado Lisboa, Portugal 5K

A propósito da comemoração, em 2009, da chegada do homem à Lua, aconteceu interrogar-me sobre o porquê da diferença de designação: astronauta para os americanos (e ocidente em geral) e cosmonauta para os soviéticos (e para os russos, agora)?

Procurei na Internet, e todos parecem aceitar que quando se fala de russos deve dizer-se "cosmonautas" e que para americanos o termo certo é "astronautas", sem, contudo, em nenhum dos sítios-web que consultei, alguém avançar com qualquer explicação sobre esta diferença de designação.

Então ocorreu-me formular algo que está longe de ser uma teoria, é mais um palpite!

Quando se fala do Vietname, por exemplo, deve dizer-se que fica no Sudeste asiático (localização em relação ao próprio continente asiático) e não que fica no extremo-oriente (nomenclatura eurocentrista).

Será que uma dicotomia semelhante se aplica às designações cosmonauta — que poria a tónica no cosmos infinito, ele próprio, e não na visão que se tem dos astros a partir da Terra (e dos seus interesses...), enquanto astronauta seria, portanto, muito mais "terrocentrista"?

Diferenças semânticas que têm por trás diferentes mundivisões? Por favor, esclareçam-me.

Antecipadamente grato.

Eulália Gaspar Professora Lisboa, Portugal 11K

Regra geral, formamos o advérbio de modo acrescentando -mente ao adjectivo no feminino. Quando é que isso não pode acontecer?

Ao adjectivo realizada, podemos acrescentar -mente?

Obrigada.