A palavra entorse é um substantivo feminino, segundo o Porto Editora. Porém, o Houaiss (versão brasileira) afirma ser um substantivo masculino. Verifico que no Corpus Davies-Ferreira e na Linguateca não há uniformidade.
Agradeço os vossos doutos comentários.
Qual o plural de radar, sonar, laser? Até há bem pouco tempo, considerava-se que estas palavras não teriam plural por serem siglas/acrónimos. No entanto começamos a ver em alguns dicionários (sobretudo online...) os plurais "radares", etc. Vejo também que em Espanha, desde 2001, passou a usar-se o plural que já referi. Qual a situação oficial em Portugal?
Obrigado.
Assisti a um programa Cuidado com a Língua em que se esclarecia que, em palavras compostas, o plural era realizado apenas na primeira palavra.
No entanto, encontrei a palavra composta decreto-lei, em que tenho dúvidas como construir o seu plural.
Pensava que seria decretos-lei, como indicado no programa e penso que o mais correcto. No entanto, encontro nos próprios Diários da República oficiais a designação de decretos-leis, como assinalado em anexo.
Qual é a forma correcta?
Agradecia o esclarecimento.
Penso que existe uma razão para dizermos que o futuro do conjuntivo se forma substituindo a desinência -am da 3.ª pess. do plural do verbo do pretérito perfeito do indicativo (ex: cantaram) pelas desinências deste tempo. Nesse caso, o que nos resta é cantar, o que corresponde ao infinitivo impessoal. Porque é que, então, o futuro do conjuntivo não se forma a partir do infinitivo?
Obrigada e continuem o magnífico trabalho que fazem!
Qual é o plural de data-valor? Datas-valores? Datas-valor? Ou, como se refere na MorDeBe, data-valores? Uma busca na Internet acusa inúmeras vezes datas-valor; não há registos em dicionários de referência.
Obrigado.
Surgiu uma dúvida entre colegas: o plural dos nomes poderá ser considerado como palavra da mesma família. Por exemplo, árvores é palavra da mesma família que árvore?
«Olhá-lo» é uma palavra aguda ou grave?
Obrigada.
Por favor, ajude-me a fazer este exercício:
«Leia este trecho do poema:
O velho adormecido
na cadeira imprópria
O jornal rasgado
O cão farejando
A barata andando
O bolo cheirando
O vento soprando
E o relógio inerte.
a) Que recurso gramatical o poeta emprega para sugerir que as cenas descritas acontecem no mesmo momento em que ele observa?
b) Transcreva a forma nominal que apresenta o resultado final de um fato verbal. Classifique-as.»
Gostava de saber em que pessoas se conjuga o modo imperativo.
Tradicionalmente, diz-se que apresenta como únicas formas as da segunda pessoa do singular e plural. Contudo, também o usamos na terceira pessoa do singular (ex.: «coma», «beba»), na primeira pessoa do plural (ex.:«andemos», «comamos») e na terceira do plural (ex.: «comam», «bebam»).
Alguns professores dizem que estes últimos três casos não se podem considerar como imperativo, mas, sim, como presente do conjuntivo, com valor de imperativo. No entanto, a gramática de Celso Cunha e de Lindley Cintra indica que estas três conjugações pertencem ao modo imperativo. Por outro lado, consultei também a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, e, realmente, é referido que o imperativo apresenta as formas da segunda pessoa do singular e plural como as únicas possíveis do modo imperativo.
Agradecia um esclarecimento.
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