Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Em defesa do dicionário
Uma ferramenta poderosa

«Consultar o dicionário não é uma chatice que interrompe o curso de sua leitura; é, na verdade, um indício de que você está lendo com a inteligência desperta a ponto de distinguir as coisas que você entende das que não entende, as coisas que você conhece das coisas que não conhece.»

Apontamento que o tradutor e revisor de textos William Cruz publicou no mural Língua e Tradição no Facebook em 21 de fevereiro de 2021.

Se o léxico de uma língua é um sistema dinâmico, isto é, se se caracteriza pelo movimento, importa esclarecer como é visualizada a relação entre um léxico com essas características e um dicionário, produto acabado e, por natureza, entidade estática.

Para o fazer, importa responder a algumas perguntas e desmistificar algumas ideias feitas sobre os dicionários:

1. Até que ponto é que o dicionário determina o que pertence e o que não pertence às línguas?

Um retrato da língua
O papel dos dicionários

«Fazer o dicionário de uma língua viva – escreve neste artigo o filógo e político português Luiz Fagundes Duarte –é como tirar o retrato a uma pessoa: apanha-se-lhe o que ela é naquele momento, mas também se lhe apanha uma ruga que se forma, um gesto suspenso, um brilho furtivo do olhar, um acto falhado.»

*in jornal Açoriano Oriental