A locução latina pari passu (literalmente, «com passo igual») encontra em português, como equivalente, a sequência «a par e passo», a qual historicamente é uma deturpação da expressão original. Entre gramáticos de tradição prescritiva, muitos condenaram no século XX a forma portuguesa, considerando que a latina é a única correta; mas há outros que a aceitam. Entre os primeiros, conta-se Rodrigo de Sá Nogueira (1892-1979); entre quem invoca o princípio da consagração pelo uso, incluem-se Vasco Botelho de Amaral (1912-1980). (...)