«Uma mentira é sempre uma inverdade, mas uma inverdade pode ser ou não uma mentira», assinala neste apontamento o jurista Miguel Faria de Bastos, lembrando, na linguagem dos tribunais, «inverdade é o verdadeiro antónimo de verdade, e não “mentira”. [...] Com algum paralelismo, é o mesmo que acontece com das palavras erro e desacerto, que também não são sinónimos, embora possam parecer, pelo menos à primeira vista.»