Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Mau uso da língua no espaço público
Uma ramboia anglófona
Rambóya, Waikiki Beach Clube, Peace maker e outros anglicismos num festival em Portugal
Tudo em inglês numa festa numa praia portuguesa, como conta neste apontamento* o jornalista Nuno Ferreira — desde o nome do cartaz-anúncio aos dos vários músicos envolvidos no evento num chamado Waikiki Beach Club...
 
 
*Texto publicado originalmente na página do Facebook do autor, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
O português a saque
O escrever mal e o falar pior nos media portugueses

« [U]ma novilíngua orwelliana parece querer substituir o português. É uma mistura de chavões, tiques de linguagem, modismos e palavras contrabandeadas do inglês aprendido à pressa.» Um diagnóstico do jornalista Rui Cardoso relativamente à qualidade linguística da oralidade e da escrita em ambiente universitário ou na comunicação jornalística. Artigo publicado na "Revista E" do semanário Expresso em 1 de abril de 2021.

«Quão expectável é?»
As construções «é suposto» e «é expectável»

«Em inglês tem de se dizer we're supposed to go to the theatre. Mas, por retroacção sintática do «é suposto», ouço portugueses a dizer em inglês, erradamente, "it's supposed that we go to the theatre".» Em crónica incluída na edição de 30 de março de 2021 do jornal Público, o escritor Miguel Esteves Cardoso  debruça-se criticamente sobre a moda do «é suposto» e do «é expectável».

 

«
Um caso recorrente de hipercorreção... escusada

Mais um mau uso do superlativo adverbial melhor. Desta vez, contudo, por quem menos se esperaria...

Consuma-se, rapidamente!...
Consumir ≠ consumar

O que leva a troca dos verbos consumir e consumar ...

...E nenhum ex-dirigente ensina o atual líder do CDS?
... no uso humanohumanitário

Como é a enésima vez que o novo e jovem líder tropeça na incorreção, fica aqui o pedido "para dentro" do CDS...


Depois das catástrofes humanitárias, dos desastres humanitários das tragédias humanitáriassó nos faltava mesmo o crime humanitário!...

Apóstrofo’s vadio’s
Um uso erradíssimo nos plurais das siglas

O apóstrofo tem regras simples em português, mas aparece erradamente associado às siglas para marcar o plural, ao que parece, imitando um mau uso do inglês. Uma carta  do tradutor Elysio Correia Ribeiro a dar contada situação deixa o escritor português Miguel Esteves Cardoso perplexo, porque é «muito fácil colocar correctamente o apóstrofo» e «nem é preciso comprar livros». Crónica incluída no Público de 25 de junho de 2020, que adiante se transcreve com a devida vénia (manteve-se a ortografia do original).

 

 Malvado vírus!...
... que nem a distância recomendada lhe escapou.

Até com a cedilha e o acento circunflexo há que respeitar a distância q.b. à covid-19!...


“Pérolas” da língua portuguesa
Erros primários que saltam do ecrã

Uma confusão absurda no uso da expressão «ouvidos de mercador» e um erro primário na conjugação do verbo manter neste apontamento da professora Arlinda Mártires sobre um deslize que passou na RTP3.