Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Questões gerais da aprendizagem
O ensino sob o signo do absurdo <br>e da assobiadela para o lado
«Absurdos que afetam as aprendizagens dos alunos portugueses»

«Focando-me no ensino [em Portugal], foi-nos dito, e continua a ler-se nas entrelinhas, que a qualidade do ensino não depende do número de alunos por turma. No entanto, todos sabemos por experiência que há grande diferença entre ter 20, 25, 30 ou mais alunos, na sala de aula» – escreve neste artigo* de opinião a professora de Português Maria do Carmo Vieira, apontando o que considera serem alguns dos «absurdos que afetam as aprendizagens dos alunos portugueses».

* in jornal Público de 23 de outubro de 2021, escrito segundo a norma ortográfica ortografia de 1945 

 

 

Dos anos letivos, os velhos e o novo
Reflexão acerca das mudanças

«Gosto de contar estas histórias [acerca de algumas mudanças no ensino] aos mais novos, especialmente os meus estudantes, que não sabem (e não têm como saber) como era Portugal há 50 anos e que, como tal, não têm defesas contra os crónicos detratores do sistema, pregadores das desgraças da democracia e das instituições democráticas, fanáticos do elitismo e da sociedade estratificada, defensores do "antigamente é que era bom", avessos à liberdade e aos direitos que a maioria de nós apenas conquistou depois de 1974» – declara a linguista Margarita Correia nesta crónica publicada no Diário de Notícias no dia 20 de setembro de 2021.

Precisamos falar de prosódia
A leitura em voz alta e bem entoada

«É necessário adquirir certo grau de fluência de leitura para que consigamos passar daquela leitura monótona e silabada – em que damos o mesmo peso a cada sílaba e nos enroscamos nos sinais de pontuação – para a leitura ritmada, em que conseguimos ler com o andamento devido, como quem toca a música que está na partitura.» É a recomendação do tradutor brasileiro William Cruz quanto à importância de conseguir ler em voz alta com ritmo e expressividade.

Artigo publicado na página Língua e Tradição no Facebook em 22 de janeiro de 2021.

 

 

O perfil dos que não aprendem
Como combater o insucesso escolar em Portugal

Numa altura em que Portugal parece estar próximo de atingir a média europeia em termos de abandono escolar, há outro problema estruturante que emerge: os alunos que, estando na escola, não aprendem quase nada. Refletindo sobre o tema, neste artigodivulgado no jornal Público do dia  17/02/2010,  a secretária-geral do IPPS-ISCTEIsabel Floresanalisa os indicadores ligados à família destes alunos muito fracos, comparando-os com a média nacional. 

É preciso «almar» para ensinar e para aprender!
«Almar» começa em casa com os «bons valores»

No regresso à escola após as férias do Natal, em Portugal, a professora Lúcia Vaz Pedro escreve – em  artigo publicado  na edição do jornal Público, em 6 de janeiro de 2020 – sobre o que move os professores em ensinar e as dificuldades pelas quais passam para serem bem sucedidos.

Brincadeiras e linguagem
O desenvolvimento do poder de comunicação

Neste texto, saído no jornal Público em 28 de julho de 2019, faz-se uma breve descrição de como, em geral, as crianças desenvolvem a linguagem. A autora, Ana Rita Gonzalez, é terapeuta da fala do CADin, uma instituição  que, em Portugal, dedica a sua atividade ao tratamento e estudo das perturbações do neurodesenvolvimento.

Encarregados de Educação e alunos na sala de aula
A ESIC aposta no sucesso dos alunos!

Como tornar apelativa a disciplina de língua materna para jovens de 12 ou 13 anos a frequentarem o 7.º ano de escolaridade, em Portugal? A professora Lúcia Vaz Pedro, consultora do Ciberdúvidas, dá conta de uma experiência pedagógica centrada no texto poético, que também envolveu a presença de encarregados de educação na sala de aula.

Memorizar
O papel da memória na aprendizagem

A memorização anda hoje mal vista no contexto escolar, mas será que a compreensão e a aprendizagem poderão dispensar tal processo na desenvolvimento e consolidação de competências? Procurando responder à questão, o texto que se segue é a transcrição do apontamento que Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa, fez para a rubrica "Cronicando" do programa Páginas de Português, emitido pela Antena 2 em 9/12/2018.