O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
O <i>vós</i> na voz de Trás-os-Montes
Relato de uma viagem linguística

A vitalidade do uso da segunda pessoa do plural na região de Trás-os-Montes motiva uma reflexão sobre a coexistência de diferentes fases de evolução da língua num mesmo país e o sabor que oferece uma viagem por outras sonoridades com regionalismos à mistura. Um apontamento de Carla Marques

Formas de tratamento em contexto académico
As abreviaturas utilizadas

Na sequência do arranque de mais um ano letivo em Portugal, falamos sobre as abreviaturas adequadas às formas de tratamento no âmbito educativo. 

O termo <i>abléfaro</i>
Pálpebras "à grega"

Num programa com popularidade em Portugal – o concurso Joker  na RTP1 –, concorrentes e certamente muito público foram surpreendidos por uma palavra: abléfaro. Sabe-se que é um termo especializado, usado na área da Medicina, mas qual será o seu significado?

De migas e sopa
História(s) da comida contada(s) por duas palavras

A palavra miga tem uma história antiga, que remonta ao latim, mas aquilo que denomina – um pedacinho de pão – é também velha presença na alimentação quotidiana, trazendo ecos do mundo rural. E quem fala de migas fala de sopas, como mostra o tradutor português Vítor Santos Lindgaard no apontamento que a seguir se transcreve, publicado no blogue do autor, Travessa do Fala-Só, em 2 de setembro de 2019.

Quem inventou o nosso alfabeto?
As origens das letras com que escrevemos o português

Longa história têm as letras com que se constrói a escrita. Provavelmente inventada pelos Sumérios, na antiga Mesopotâmia, terá sido, no entanto, a partir dos hieróglifos usados pelos Egípcios que os Fenícios souberam criar um conjunto de sinais que estão na base de grande parte dos alfabetos usados no mundo. Os Gregos deram o seu contributo com a criação de signos claramente vocálicos, e os Romanos definiram a forma da maioria das letras com que se escrevem muitas línguas contemporâneas, entre elas, claro, o português. Mas outras letras foram surgindo, como conta o tradutor e professor universitário Marco Neves no seu blogue Certas Palavras, num texto publicado em 13 de setembro de 2019, que a seguir se transcreve com a devida vénia (manteve-se a ortografia, anterior à do Acordo Ortográfico de 1990; todas as imagens provêm do original aqui transcrito).

Pronto,
Uma história de ascensão

Uma ficção em torno do crescente domínio da palavra pronto(s) na conversação, imaginada por Carla Marques. De Pronto adjetivo a Pronto interjeição, feita bordão, sem esquecer Pronto, o advérbio.

Vírgulas, mais uma vez
No uso apositivo de expressões e orações

Na escrita, os chamados modificadores apositivos, em que se incluem certos grupos nominais e certas relações relativas, são destacados por vírgulas. É este procedimento que permite distinguir graficamente a diferença semântica entre «a minha irmã, que mora na Suíça, faz anos amanhã» e «a minha irmã que mora na Suíça faz anos amanhã». No seu blogue Travessa do Fala-Só, o tradutor Vítor Lindegaard dá dicas para empregar a vírgula corretamente, com estes e mais exemplos, num texto publicado em 30 de agosto de 2019, aqui transcrito com a devida vénia.

A língua portuguesa na era digital. O que quer esta língua?
Desafios para o século XXI

A importância da língua portuguesa na era digital em destaque neste artigo do autor, publicado no jornal Público, do dia a 29/08/2019.

«Um elefante na sala»
Uma mescla de expressões idiomáticas

O conhecimento da língua portuguesa evita confusões ou o mau uso da mesma. Foi o que não aconteceu ao líder  do  PSD,  Rui Rio, ao criticar a forma como o Governo português tentou resolver a greve dos motoristas, confundiu a expressão «um elefante (ou touro) na loja de porcelanas» com «um elefante na sala».  De qualquer modo – como assinala o  jornalista Luís M. Faria, em texto que se transcreve a seguir, da Revista do semanário Expresso, do dia 24 de agosto de 2019 – ficou pelo menos o mérito de ter trazido o elefante para o discurso político...

O estranho caso dos burros, <br> que por vezes mudam de cor e pensam
À volta de duas expressões populares portuguesas

A origem de duas expressões «cor de burro quando foge» e «a pensar morreu um burro», neste  texto autoria  da lexicógrafa Ana Salgado, transcrito, com a devida vénia do blogue Gerador, do dia 21 de agosto de 2019.